Domingo de Ramos
Boa tarde meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 de quando em vez. Não vim na sexta-feira para propositalmente fazer a crônica desta semana no Domingo de Ramos, que a abre a Semana Santa.
Hoje fui na missa com a Louise. Ela é muito católica. Mas quem a acordou em tempo de ir fui eu. Dorminhoca! O padre iniciou a missa no lado de fora da igreja, as pessoas com ramos nas mãos, bem legal. Daí o povo entrou. Depois, lá missa, a Louise ficava me cutucando durante a homilia do padre, dizendo que eu estava dormindo. Bobagem, eu fico de olhos fechados ouvindo, pois esse é o jeito que eu também fico durante as palestras na casa espírita, prefiro assim. Ouço apenas a voz da pessoa e me concentro em suas palavras, sem nenhuma outra interveniência.
Nessa semana, leio regularmente a Bíblia, todo dia me concentro quase que unicamente "na Palavra". É apenas uma forma de ficar plenamente conectado com a transcendência, refletindo sobre a mesma e a vida, a partir do exemplo de Jesus no Novo Testamento, só isso. Já tem alguns anos que eu assim procedo.
Esse ano, estou lendo como referência um livro chamado "Jesus, A Vida Completa", de Juanribe Pagliarin, que foi o primeiro que encontrei quando fui na biblioteca, estava bem lá por cima dos outros, tinha colocado-o lá e esquecido. Ganhei de um pastor que foi lá no serviço (isso, eu tenho mania de recolher à biblioteca todo o livro que me dão na rua, de pastores a hare krishnas). Aprofundando um pouco os temas, gosto muito de usar a Bíblia de Jerusalém, que um amigo que já foi seminarista me indicou, e o Evangelho Segundo o Espiritismo, dentre outras bíblias de vários tipos e outros livros.
Sei que o principal na fé não é a leitura, o fundamental é a prática de vida, a relação com os outros. Não adianta ir na igreja, no culto, na sessão, ler a Bíblia e ser um tremendo egoísta o resto do tempo. Mas estar inteirado dessas coisas também é importante e, ademais, é um gosto pessoal. E o gosto é o regalo da vida, como dizem.
No Domingo de Ramos, o povo recebeu Jesus em Jerusalém de forma efusiva, louvando-o, estendendo vestes e balançando ramos de palmeira durante sua passagem montado num jumentinho. Em alguns dos evangelhos, Jesus expulsa os vendilhões do templo nesse dia, em outros, na segunda-feira. No Livro de Juanribe essa Páscoa judaica teria sido no ano 27, na Bíblia de Jerusalém, no ano 30. Juanribe chega até a situar a data como sendo 4 de abril, embora esclareça que essa questão é discutível.
Não importa. Fundamental é a mensagem de Jesus na Páscoa. E estou escrevendo aqui uma crônica, não um tratado de Teologia, não é mesmo.
Uma ótima Semana Santa para todos.
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
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http://charkycity.blogspot.com
(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)