Limites ilimitados
"O céu só é o limite dos nossos pensamentos."
_D.A.
... "E dos medos... para quem tem medos...
E das ilusões, para quem cultiva ilusões...
Limites estão enraizados no que nos 'ensinam',
concordamos e, principalmente, onde nos escondemos...
Limites existem, sim!
Nós os decretamos nas verdades que elegemos
e experiências vividas, que se tornam absolutas,
sendo bons motivos para ter... limites!"
(Valéria Milanês)
Assim é para tudo quanto há debaixo do céu... Inclusive, a padronização com relação ao Amor. Porém, o amor é tudo! Incluindo o tudo que não se conhece. Não podendo, não cabendo, portanto, ser só isso, ou aquilo que 'querem que seja'. Para os que quiserem percebê-lo, "libertá-lo" como um todo, tudo o que é, o infinito é o limite... De sensações, conhecimento... de Luz!
Mas, a moda é quem dita regras daqueles que acham que sabem, sem saber: dita com relação ao mundo (e pessoas também ditam: contra si mesmo), e busca "setorizá-lo", fragmentá-lo ao bel prazer... Não conhecendo o amor, só frágeis partes de si mesmo (do homem), fragilizadas... O amor é muito mais...!
Nem todos podem, por opção, ser envolvidos por essa Luz (que está no interior do homem, para iluminar a si e tudo quanto tocar...). E que além de ser acordado, libertado, precisa fluir, e fluir... Embora nem todos assim o permitem, não se permitindo a si mesmo... Decidindo pela chama, que não ilumina nem um cômodo físico, que dirá uma alma... Para o amor não há limites, mas recomeços...
É o amor que tudo transforma, e não o contrário...
"Navegar é preciso...
Tendo ou não alma de navegante.
Querer enxergar as belezas das águas
que existem... Basta ser!
Querer se envolver, ser envolvido.
Com leveza, sem leveza;
com entender, sem entender;
com sentido ou sem sentido.
Instintivamente, e até com a mente...
Com mistério, sem mistério...
Amar!
Nós, seres infinitos,
com infinitas grandezas
de nossa natureza...
Qual o desejo azul do poeta,
que, ao acordar, sonha...
Com as águas da sereia...
Mergulhar no profundo do ser,
e destas beber, até não saciar...
Percorrer as águas de viver
- que mudam, renovam,
a sermos quem somos... -,
No infinito desse mar!
Viajar, conquistar, reconquistar...
Hoje, agora, dia a dia...
Ao nascer nova luz, a que venceu o breu.
Perceber, captar as nuances infinitas,
as desconhecidas, com o que já se conheceu.
Andar de mãos dadas com a Poesia...
A vivida, a esperada, a amada.
Encantar-se, envolver-se,
emaranhar-se nos emaranhados
dos caminhos percorridos,
Os ignorados e os sonhados,
trazendo à tona a luz do renovo,
e, de novo, recomeçar..."
(Valéria Milanês - "No infinito do teu mar")