NAVEGANTES NAS CARAVELAS!
Os europeus não gostavam de tomar banho, até hoje não gostam muito. Imaginem na época das caravelas, ficavam anos sem.
Para nós, que tomamos banhos diários, é quase impossível imaginar tal coisa.
Pulgas, percevejos, piolhos, além de ratos e pombas, acompanhavam os navegantes da época, aonde quer que fossem.
O caminho das índias era o mais procurado, então, a cada porto desembarcado, junto iam todas as doenças e seus transmissores.
Ao embarcarem de volta, traziam as doenças locais e seus vetores.
Assim como não tomavam banho, não lavavam suas vestes, o que as tornavam casas ambulantes de toda sorte de parasitas.
Quando depois de navegarem por tantos mares e portos distantes e diferentes, a caça de tesouros e especiarias, aqui chegaram, trouxeram todas as doenças e vetores que ao longo do caminho amealharam.
Ao desembarcarem, encontraram um povo diferente, com estranhos costumes, por andarem nus, cultuavam o corpo cuidando dele, mantendo-o limpo, entre outras coisas, tomando banhos diários.
As pulgas, piolhos e percevejos logo atacaram os locais, disseminando varíola, peste bubônica, alergias, e toda sorte de doenças conhecidas e desconhecidas.
Além do cheiro nauseabundo que exalavam, seus corpos trouxeram a gripe.
Os ratos logo se espalharam, destruindo plantações e espalhando outro tanto de doenças.
As pombas viraram uma praga urbana, são ratos voadores , espalhando seus piolhos e fezes pelo ar, transmitindo entre outras doenças, a meningite.
Na época do desembarque, segundo historiadores, existiam mais de cem milhões de residentes, em poucos anos, uns poucos milhares.
Para sobreviverem, embrenharam-se na mata, permanecendo ocultos por séculos.
Estranho que até hoje, este nosso costume cause espanto, em quem é do lado de lá