O CRISTÃO E AS RAÍZES DOS PROBLEMAS SOCIAIS
Na atualidade desenvolve-se uma consciência individual o cristianismo: O conhecimento de que não se trata mais de viver interiormente a própria fé, mas de expressá-la como compromisso de ação social e política. Viver o testemunho de uma autêntica vontade de renovação do mundo, mas essa realidade é também inibida pela própria Igreja Católica muitas vezes, através de uma visão direitista e conservadora. E por outras Igrejas cristãs recentes com teologias capitalistas, tais como: da retribuição, da prosperidade, do fundamentalismo, ou pela falta de teologia mesmo.
Ao lado dessa posição preliminar do cristianismo, antes da consequência da conversão pessoal, mas o compromisso de quem quer viver a sua fé cristã numa ação social, econômica, religiosa e política. Mesmo que pequena, mas consciente. Principalmente nos Estados do Norte e Nordeste do Brasil.
Para esse testemunho cristão na realidade social com seus entraves estão orientados hoje os cristãos mais sensíveis e cônscios da urgência dos problemas que o mundo é chamado a resolver.
O cristão sabe que não se trata mais de enfrentar problemas sociais emergentes do conflito capital-trabalho, mas de enfrentar o problema urgente de um novo modelo de civilização, que mesmo com a facilidade da informação e da tecnologia batendo às nossas portas, eles continuam.
Em nenhuma outra época do período contemporâneo o apelo à imaginação social foi tão explícito. É necessário dedicar-lhe esforços de criação e capital tão grandes para o bem real das pessoas, quanto àqueles empregados nos armamentos e nos empreendimentos tecnológicos modernos.
Vejo nos dias de hoje que se principia a ver com clareza que as ideologias dominantes não carregam consigo a proposta de um mundo verdadeiramente instaurado sobre a democracia, sobre a justiça e sobre a não violência.
E os problemas das injustiças provocadas pela corrupção e pelo capitalismo são notórios e evidentes em todos os patamares da sociedade e são esses problemas são preocupantes e precisam de resolução. Desse modo não se resolverá os problemas urgentes que afligem a humanidade e que fazem entrever não soluções, mas ulteriores complicações para o futuro bem próximo.
É isso aí!
Acácio Nunes