Casar pra quê?

Quando adolescente temos esse sonho bizarro. Ai começamos a namorar vemos o quão o outro é controlador, e trocamos um controle remoto por outro, ou uma atração por outra, tanto faz: A programação é que é a mesma!

Relacionamento parece TV em dia de Domingo, esse negócio de querer alguém pra sentar do lado vendo filme, ok, tudo bem,eu não estou criticando o romantismo, pelo contrário, quer frase mais romântica que essa: Não case!

Casar engorda, trás o compromisso das satisfações ou as satisfações dos compromissos, casar leva ao vilipêndio das relações sociais, afinal todo mundo que se aproxima de você é suspeito, principalmente se você for bonito e seu par não for tanto assim.

Casar é o terror da vida adulta, o problema é que só quando você é adulto que você fica sabendo, antes disso você é um adolescente sonhador e punheteiro que acredita mais em um relacionamento salvador da sua carência do que no amor propriamente dito.

O amor existe desde que Deus nos deu a vida, o casamento foi inventado quando alguém disse que tinha a sua posse! E ai?

Se você é casado, certamente já pensou ' e se', ou já colocou o 'e se' em prática sem que o outro soubesse, então como confiar? Pra que entrar nisso? é um jogo díficil, cheio de regrinhas, por mais que seja divertido não é o mesmo que jogar UNO...aliás, você só pode jogar com uma pessoa, e se ela se tornar chata???

Quer dizer, é uma total privação da sua consciência que nem sujar você pode mais, do seu arrependimento, da sua inocência, dos seus sonhos e de tudo o mais que está aberto enquanto você está solteiro.

Estar solteiro pra mim não é estar disponível e me comportar como uma puta, apesar de eu já ter feito isso, estar solteiro é simplesmente estar satisfeito com as oportunidades que eu tenho na vida e não abriria mão delas por qualquer vantagem irrisória que representaria o casamento diante de uma simples palavra, que também é uma expressão quase regionalíssima que só entende quem é deste lugar: LIVRE!

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 17/09/2015
Código do texto: T5384944
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