"ESTUDAR É PRECISO", APREENDER TAMBÉM É PRECISO
Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2015/08/estudar-e-preciso-apreender-tambem-e.html
Para Nena Inanias, de Presidente Prudente/SP
Estudar, em qualquer idade, não é vergonhoso, é preciso e imprescindível à vida; procurar desculpas para não estudar e mudar e3 condição social e sair da mesmice vergonhoso! De vendedor de picolé, jornal, saco de guardar peixe no mercado, velas e flores em porta de cemitério do bairro do Morro da Liberdade a condição de professor Universitário, depois de ter passado pelo ensino de alfabetização, 5a a 8a, todas as séries do antigo segundo grau, concluído dois cursos superiores e duas pós concluídas, só o estudo determinado e constante foi o que usei! Muitas vezes cochilei e dormi durante as aulas, por estar cansado da jornada exaustiva de trabalho. Se eu consegui, todos podem fazer o mesmo!
Do Oiapoque, no Estado do Amapá, ao Chui, no Rio Grande do Sul, (https://www.google.com.br/search?client=opera&q=Mulher+decide+voltar+a+estudar+depois+de+anos+fora+de+sala+de+aula&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8), como se dizia antes dos pontos extremos do Brasil, está cheio de exemplos de mudanças de vida através da educação. Não é a condição social da pessoa, pobreza, ou as suas dificuldades em se dividir entre a casa e o trabalho, que decide pelo não estudo. É a mente. A serra do Caburai, em Roraima, é agora o ponto mais distante do Brasil, segundo anotações do Capitão De Mar e Guerra, Braz Dias de Aguiar, Chefe da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites do Brasil..
Não é a condição de nascimento, a pobreza, as dificuldades de comunicação que faz a pessoa não frequentar uma escola. É a própria anulação e abandono de seus propósitos e objetivos de vida, que não lhe permite ver o horizonte que se descortinará à sua frente, estudando. O estudo é como uma radical mudança da idade das travas ao estado da luz. A negatividade sobre essa possibilidade é que não deixa a pessoa ver que isso é possível! Mesmo com as dificuldades existentes, escolas precárias, professores desmotivados financeira e nem sempre com muito qualificação pedagógica sobre temas como transversalidades educacionais que tem que se dar de fora para dentro de sala de aula, discutidos e devolvidos em forma crítica à sociedade, nem sempre bem entendidos, explicados e bem explorados com os alunos.
Contudo, nada disso justifica a anulação da vida em todos os sentidos com o próprio desestímulo à volta aos estudos porque cresceu o número de alunos com mais de 40 anos, de avô analfabeta que decidiu estudar para ajudar o neto, de mãe que seguiu o caminho da filha e cursou a faculdade de Direito. No link https://www.google.com.br/search?client=opera&q=Mulher+decide+voltar+a+estudar+depois+de+anos+fora+de+sala+de+aula&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8, existe até exemplos reais de pessoas casadas, com filhos, que passam a frequentar sala de aula.
Como educador, sempre acreditei que o a Educação pode transformar a vida de alguém e a minha foi transformada com determinação, força de vontade e coragem, dormindo pouco, estudando muito e trabalhando sempre. Conciliar trabalho, seja qual for o tipo, com Escola, não é fácil. Mas é possível! O Governo Federal oferece muitas formas de se acessar o ensino. O mercado de trabalho fará a separação dos bons e competentes, dos maus e incompetentes.
Como empregador, entrevistei muitas pessoas com diplomas que eram analfabetas e muitos com poucos estudos, mas com determinação, coragem e dedicação. Logicamente, deixava de lado o diplomado analfabeto e ficava com preferia os que tinham poucos estudos, mas que queriam apender. Não é somente o Estudo que decide um emprego, mas competência, coragem e força de vontade em aprender. Como educador, essa era, foi e sempre será minha missão: aprender com quem quer me ensinar e ensinar com quem deseja aprender. Nunca desistirei de ensinar os que me pedem ajuda e de aprender com o que menos sabem porque o processo de educação é infinito. Por mais que se pense que se sabe, tudo, sempre pode ficar uma lacuna aberta para se aprender um pouco mais.