Flor

Flor.

Segurou aquelas pequenas mãos de criança e a conduziu passando pela sala. O cheiro de flor pairava naquele lugar. Minutos depois, levaram- na para passear numa ruazinha acima da Rua Mônego à direita. Isso foi há muito tempo, nem nome tinha aquela ruazinha estreita.

Mas lá de cima, qualquer criança gostava de ver os carrinhos que se movimentavam lá em baixo. De repente, deixou os carrinhos de lado e quis saber da avó, seu grande apego. Só, que naquele dia, não lhe deixaram estar com ela. Fato que deixou a criança infeliz: “Quero a minha vó”. “Agora, sua avó Antônia está dormindo”, responderam. Foi então, que aquela miniatura de gente retrucou... “ Minha vó não dorme com flor”.