Amor

Pensei em dar a este texto o título de "amor no sentido amplo", mas como poderia sê-lo no sentido pequeno? Nã poderia.

A imcomprennsão deste sentimento, que começa pela admiração e pelo consequente respeito a si mesmo, gera o conflito interno e consequentemente externo.

Quem busca se conhecer passa a admirar a si mesmo. Quem busca conhecer sua essência, naturalmente. Mas uma vez poderia usar a expressão " buscar se conhcer no sentido grande", para me referir ao ser além da aparência. E mais uma vez estaria sendo redundante.

Engana-se quem acredita que amar é bajular, a si mesmo ou a outrem. Assim como ae engana quem acredita que somos apenas o que se pode ver.

Somos muito mais complexos. Muito mais belos e capazes. Daí ser válido e necessário o auto amor. A mudança do mundo externo começa pela mudança do nosso mundo interior.

Não adianta gritar aos outros valores que nossa alma desconhece. Ainda aqui o exemplo vale ouro, e a palavra talvez nem prata.

Assim como não adianta pedir que nos amem, se nós nã

o nos tratamos como o ser especial que somos, feitos da melhor matéria prima que existe, já que somos uma centelha divina. O melhor projeto do maior arquiteto que existe.

O amor verdadeiramente digno deste nome é uma energia que age em silêncio, sem chocar, sem impor, mas capaz de modificar para melhor aqueles que o possuem e aqueles que estão no seu raio de convivência.

Rodinei Moura