UM JOGO DE APARÊNCIAS

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Tudo o que se vê é uma aparente mentira, resultado de uma aparente política, um mero jogo de poder e interesses, mas o que se sente na vida prática diária é uma terrível verdade, resultado de uma verdadeira ilusão em um país chamado Brasil, que teria tudo para dar certo, mas só ficará quando também ficar livre do fisiologismo dos partidos políticos que se movimentam conforme seus interesses e não aos interesses do Brasil, enfrentando a presidência da República e a colocam na parede! Ou faz o que os políticos decidem, ou não governa o país!

São promessas de solução para quase tudo, que já está dando nojo! Todas as promessas de solução, porém, não passam de um jogo, onde os brasileiros são as peças de xadrez colocadas em um tabuleiro e vão sendo movimentadas ao bel prazer dos jogadores e quem jogará melhor, vencerá, mas poderá destruir o país, que está paralisado, desengrenado, andando para trás. É um jogo de aparências e nada mais do que aparências. Ou seja: tudo o que dizem que é, e anunciam como solução, não será!

Reduziriam ou acabariam os sequestros relâmpagos, os golpes contra pacientes internados em hospitais, se houvesse mais verdade e menos promessas de solução para o dia seguinte, o mês seguinte, o ano seguinte. Essas promessas, passados anos, nunca cumpridas. É uma mentira só para ganhar tempo, a começar pelos bloqueadores de celulares que seriam instalados dentro das prisões e bloqueariam as ligações dos presos, de onde parte maioria delas, impunemente. Os presos, verdadeiros atores, deveriam ser contratados para novelas, tal é o verdadeiro que conseguem produzir em suas incautas vítimas, geralmente frágeis ou se tornam frágeis porque se trata de um parente seu que está sendo sequestrado ou precisa de algum atendimento médico. Como os bandidos conseguem informações de dentro dos hospitais e sobre os pacientes, é um mistério! A genialidade dos presidiários é tamanha que cada vez inventam um golpe novo, sempre contando com o poder das suas capacidades de teatralizações e improvisações.

Nada do que acontece atualmente no Brasil, aconteceria nas mesmas proporções de hoje, se houvesse compromisso sério com o país, se existissem operadoras de telefonias móveis preocupadas em bloquear as ligações de dentro das prisões. Mas o que todas as operadoras desejam é vender seus telefones celulares. Já se criou cadastro para telefones pré pagos, mas as mulheres de presos passaram a adquirir em seus próprios nomes e foi para o brejo essa medida do Governo Federal, via agências reguladoras. Já se criou sinais sonoros para identificar as operadoras. Se criou a feliz portabilidade e acabou o sinal, enfim. Tentativas de solução existem, mas nunca chegam a um final. Então, que se dane a sociedade que sofre os problemas!

O faz de conta é tamanho contra o povo, que fica sempre na pior! Mas é melhor para as operadoras de telefonia celular que continuam vendendo seus aparelhos sem se preocupar com mais ninguém, hospitais que continuam praticando superfaturamento na compra de remédios, bandidos que usam sem preocupação seus aparelhos móveis dentro das prisões e seguradoras vendendo segurança e ganhando dinheiro com o medo da população. De tudo prometeram e já fizeram: vigilância, detectores de metais, revistas pessoais, fiscalização por raio-X, mas tudo foi tirado de letra pelos bandidos, que sempre são mais espertos que as autoridades e pensam sempre na frente. Ou seja, as medidas que foram cumpridas nunca deram certo, porque enquanto o Governo pensa em solução, os bandidos presos e sem fazer nada, têm tempo de sobra para pensar em como enfrentar as decisões governamentais. Só a promessa dos bloqueadores de celulares nunca foi testada na prática, porque até a tornozeleira eletrônica para monitoramento de presos, tidas como solução para presos em cumprimento de penas alternativas, em casa, já foi parar no pescoço de uma galinha no Rio Grande do Sul! Diante de tudo isso, as promessas são balelas e nada é sério no Brasil do faz de conta!

Até o ex-vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário têxtil José de Alencar, quase caía em um golpe do falso sequestro. Desde antes disso, já se fala em bloqueador de celular em presídios etc., etc. É tudo um jogo de faz de conta em todos os setores. Um faz de conta que cobra; outro, que cumpre ou vai cumprir em breve! Só que esse breve nunca acontece. Isso é ridículo! Se quisessem mesmo resolver o problema, para tentar pelo menos reduzir os sequestros relâmpagos, os golpes de falsos médicos, já teriam conseguido, porque a tecnologia se renova a cada dia. A questão, porém, é que todos dizem que farão e ninguém faz absolutamente nada e, tudo fica o dito pelo não dito.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 21/05/2015
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