Ocorrência de Abelhas Insatisfeitas com seu Próprio Ambiente

Enxame de abelha Irapuã também conhecida coma arapuá ou enrola-cabelo. Não tem ferrão e produz um tipo de resina que enrosca e gruda no cabelo ou pelos. Ataca outras espécies destruindo seus ninhos. Quer acabar com a colmeia destruindo a abelha rainha sua presidenta, tem como característica específica se tornar centro dos enxames, quer ser reconhecida pelas outras espécies como a melhor de todas. Mas, seu mel é impuro não é comestível e até em alguns casos provoca intoxicação podendo levar a morte. Sua principal forma de agir é atacar abelhas que também não possuem ferrão roubando sua matéria-prima. Mas, os produtores de abelhas que vivem da comercialização de mel, tem pavor de ver um enxame de arapuá, já que ela pode destruir sua produção. Nesse contexto, nossa política interna anda soltando veneno. Os maiores de todos os venenos são das abelhas sem ferrão dizendo que estão insatisfeitas com a abelha rainha de outra espécie, porém em sua justificativa de ataque se esquece do produtor aquele que na realidade é quem comanda todas as colmeias. A economia. Não se vê enxames sobre bancos, empresas transnacionais, embaixadas internacionais, igrejas, canais de televisão os verdadeiros ladrões de pólen. Os belgas em Ruanda escolheram os Tutsis pela afeição para ajuda-los no domínio territorial. Exploraram o quanto puderam. Deixaram por lá um ressentimento entre tribos que não eram rivais. Mas, logo se transformaram nos maiores inimigos a ponto dos Hutus reconhecerem os Tutsis como “baratas”. O que se faz com uma barata? Pisa-se? Mais de 800 mil mortos nesse confronto provocado por um país europeu. Quem são os Hutus e os Tutsis aqui no Brasil? Abaixem as commodities, como também, os facões e foices e olhem mais atentamente quem são nossos verdadeiros inimigos. Não somos reconhecidos pelos narizes finos e de boa estatura e sim pelo nosso poder de não acreditar em nós mesmos, já que fomos colonizados. Só acreditamos na nossa luta interna pobre contra rico. Agora os ricos se dizem pobres e os pobres se veem ricos, somente numa manifestação ala brasileiros. Protesta-se rindo, beijando na boca e comendo fandangos. O que tem pra hoje galera? Protesto. Vejo-nos como um enxame de abelha arapuá composto por zangões, operárias e várias rainhas, no entanto, apenas uma tem a responsabilidade de mudar totalmente a forma de nos organizarmos e revelar quem é nosso verdadeiro inimigo. Se falhar todos morrerão. A responsabilidade é apenas de uma rainha e trocá-la é o mesmo que seis por meia dúzia. Evidente que os enxames que sobrevoaram esta semana o território brasileiro tiveram suas justificativas para saírem de suas colmeias. Porém, tais divergências se constituem na forma em que se constroem seus ambientes e sabidamente o que realmente interessa é que tais enxames são subfamílias de uma Nação o Brasil. Há muito tempo temos espécies invasoras roubando nosso pólen. São essas aquém nos devemos se posicionar e atacar sem piedade expulsando-as, mas se quiserem ficar tem que ser de acordo com a nossa organização. Produzimos o nosso mel, sendo que, é perigoso usa-lo contra nós mesmos é amargo e meio tóxico, porém medicinal. Vamos usa-lo para nos curar dessa administração eugênica que vem assolando nosso país. E o primeiro passo após a cura é invadir as grandes colmeias gordas e que estão recheadas de mel aumentando os impostos das grandes empresas e bancos. Finalizo esse texto com um pedido de desculpas aos grandes pesquisadores de abelhas que temos nesse país, pois para efeito de comparação nada é mais organizacional do que uma vida em colmeia, quem sabe um dia podemos chegar lá.

Baltasar Garcia
Enviado por Baltasar Garcia em 03/05/2015
Código do texto: T5229067
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