O sorriso e o beijo mais intenso

Hoje, ao acordar, sentei-me em minha cama e tentei lembrar-me de todos os sorrisos que já dei e seus respectivos motivos. Obviamente, não consegui recordar de todos, na verdade, lembrei-me de poucos, mas que foram de tamanha intensidade a ponto de permanecerem vivos em minha memória.

Notei que nesses poucos sorrisos que permaneceram vivos, em todos, a grande motivação era ela. O sorriso dela me fascinava, paralisava-me. Foi o mais espontâneo que já conheci. Principalmente quando a beijava e simplesmente sorríamos juntos.

Ao me recordar dos sorrisos e motivos, percebi que havia um específico, aquele mais intenso, mais vivo em minhas lembranças. Ah, foi o dia em que a beijei pela primeira vez. Todo o momento em que permaneci ao lado dela, anteriormente ao beijo, notei o brilho existente em seu olhar e a delicadeza em suas palavras. Ao me despedir, um abraço apertado e aquela vontade incessante de tê-la em meus braços por mais tempo - todo o tempo do mundo – e então, ao sentir seu rosto colado ao meu, não resisti e a beijei. Foi a melhor sensação do mundo, sentir o lábio dela tocar o meu e depois, a troca de olhares seguidos de um sorriso sincronizado, que transpirava emoção e intensidade.

Ah, aquele sorriso, foi o mais espontâneo e intenso que já vi. Uma lembrança boa, o melhor sorriso, que foi derivado do melhor beijo, o mais verdadeiro. É a lembrança mais viva dentro de mim atualmente, isso por que a vontade de revivê-la é cada vez maior.

Caio Barros
Enviado por Caio Barros em 23/04/2015
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