Um milhão na rua é pipoca demais no Congresso.

Um milhão de amarelos invadiram a Paulista. E o verde da esperança se multiplicou no restante do país. O branco da paz reinou absoluto em todo o território Nacional. Do azul não vou falar nada, porque nem olhei para o céu. Agora teve muita gente que ficou vermelha de raiva no dia 15 de março de 2015. O Brasil passa por um momento de descontentamento por parte de sua população. Brasileiros insatisfeitos com a atual administração tiveram reunidos nas mais diversas regiões do país protestando contra o aumento de preços. Além do aumento de combustível, aumento dos salários dos deputados, aumento na conta de luz, de água... E, principalmente, contra a corrupção. Toda essa manifestação contra a corrupção eu vejo como um sacrifício em vão. Parecia uma romaria. Todos unidos cantando e ditando palavras de ordem... Tivessem rezado para chover e encher de vez o reservatório do sistema Cantareira teria sido mais proveitoso. Sim, porque enfrentamos mais uma vez, uma seca parecida com a de 1915. Já tem gente passando fome, pois um litro de feijão já está custando cinco reais e essa moeda para alguns deixa de ser real e passa a ser imaginária. Quando não se cria nada no Nordeste o povo passa fome, porque o recurso disponibilizado pelo governo não está dando mais nem para pagar a conta de luz, que está um absurdo. Terão que ser várias batalhas contra a corrupção no Brasil, nas ruas, vielas e favelas. Quem cria as leis neste país, em beneficio próprio, são os senhores representantes corruptos do povo. Se não vejamos um exemplo claro. Quando do aumento dos seus próprios salários. Os deputados, governadores, senadores... Fazem sem maiores dificuldades. Sempre tem recurso suficiente. Agora quando é para aumentar uma pequena fração no ordenado de qualquer funcionário público, nunca tem recurso suficiente. Dizem que o município está quebrado, o estado está quebrado, a união está quebrada e o povo está lascado. E a pergunta que se faz é. Quem foi que quebrou? E a resposta, ninguém. Foi o Zé Ninguém. Foi o fulano de tal. Foi o Papai Noel que gastou no Natal. Mas tem sempre alguém que paga por isso. E esse cara sou eu. É você. É a população deste país que não aguenta mais pagar tanto imposto e nunca ter retorno garantido. A melhor mudança deva ser as das urnas. Pena que em tempos de eleição a corrupção se prolifera e alguns não tomam vergonha na cara e se tornam mais corruptos do que o corrupto que o corrompe. E pinta a cara depois para não ser reconhecido. E não vou mais escrever esta palavra, corrupção, corrupção, corrupção, porque se não a gente se acostuma. E para encerrar não digo “Ordem e progresso”. Digo que um milhão na rua é pipoca demais no congresso.

Pedro Barros.