A CERVEJA "PERIGUETE" DE NATAL!
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'A Francisca da Silva, Graça, Zuleide, Izabela, Yara Queiroz e Roberto Alissom, pelo carinho!
- Traz uma Periguete para mim, bem gelada! - pediu a amiga Francisca da Silva, a France, em Natal, para minha surpresa e espanto. Fiquei curioso e perguntei ao ouvido de minha esposa:
- Será que vem uma Periguete estupidamente gelada, toda tremendo de frio?
- Acho que a France está se confundindo e chamando de Periguete o que se chama de longneck!
-Infelizmente, não temos! Com essa resposta “gelada”, fiquei mais curioso ainda!
Fomos para outro local e o mesmo pedido foi feito:
-Sim, temos!
Falei ao ouvido de minha esposa: “como será esse periguete?”
Disse-me de novo que talvez a France estivesse se confundindo novamente!
Na mão do garçom, apareceu uma cerveja Skol pequena, robusta, de 300 ml, para meu espanto! A tal da periguete era apenas uma cerveja pequena! Incrível!
Em Manaus, o termo “periguete” não se destina a cervejas pequenas e robustas,mas sim às amantes de homens ou que se prostituem com homens casados. Ri por dentro, com o coração, porque não mais consigo sorrir, mostrando os destes.
-Quero quatro. Podemos levá-las para casa e amanhã devolvermos as garrafas!? - e levaram para tomar em casa, com a Graça, uma amiga da France
Por que chamam de periguete em Natal uma cerveja da marca Skol, quis saber da nora da Frances, a técnica de enfermagem Isabela, para matar minha curiosidade, pois não bebo nada alcoólico há 9 anos. Só tomo porres de água e remédios!
Recebi a resposta:
- É porque ela é pequena, entroncada, mas quando “pega”, é terrível!
Yara Queiroz, France e Zuleide, amiga da France beberam a “periguete” na pérgula da piscina da residência. Eu, cansado e extenuado da viagem de Manaus, com escala em Brasília, até Natal, cai na cama e dormir o sono dos mortais; apaguei!
No dia seguinte, no café, procuramos saber onde se poderia comprar pato para prepararmos no tucupi para meu aniversário de 55 anos.
- Aqui não vende pato, não! - respondeu , Graça a secretária da Frances e completou: “também não sei matar e depenar porque uma vez, em outra casa em que trabalhei antes, meti a faca em um peru e ele veio correndo atrás de mim, dizendo gluglu, gluglu ...”
Roberto Alissom Barros, pessoa que trabalha casa da France, confirmou: aqui não vende pato, não!
-Quer dizer que em Natal não tem pato? Só tem esperto, é?
Não entendeu a razão de minha ironia e eu expliquei. “Aqui não tem pato, só tem pessoa esperta”.
Ele riu e continuou o trabalho dele!