Ser pacifista é uma tarefa árdua num planeta onde o ser humano não aprende a amar. A tecnologia avança e a cegueira do coração aumenta.
“A paz do Senhor”, dizem os cristãos e “Que a paz esteja contigo = Assalam Alaykum”, dizem os muçulmanos.
Em Mateus 10:34 (Bíblia) Jesus disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.
O texto não se refere a uma revolução armada ou guerrilha.
O seu significado é que a mensagem do Evangelho requer uma tomada de decisão e mudança de vida. E esta mudança causa uma reação por parte de outras pessoas. Por causa disso, surgem divisões na família, no trabalho, na escola e em todas as áreas do viver, sendo mostrado pelo Mestre como “espada”.
A decisão pelo Evangelho, automaticamente, é uma ruptura com os padrões ditados pelo “mundo”.
“E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau.” (João 3:19 NTLH)
Da mesma forma, no Alcorão, que é o Livro Sagrado dos muçulmanos, há passagens semelhantes à da Bíblia citada acima. Não podemos interpretar as palavras ao pé da letra, tanto a Bíblia dos cristãos, a Torá dos judeus e o Alcorão dos muçulmanos possuem metáforas. Cabe ao religioso interpretá-las. A consequência de uma má interpretação e deturpação dos Livros Sagrados gera desunião e guerras pelo mundo.
Portanto, se um judeu, cristão ou muçulmano é religioso de verdade, ele nunca cometerá crime e não distorcerá seu Livro Sagrado. Um terrorista ou fundamentalista não tem religiosidade de forma nenhuma, e se ele mata em nome de Deus, está usando Seu nome em vão e o próprio Deus irá julgá-lo.