O VENTO

O vento parece ser sempre o mesmo brincalhão e ligeiro.

Não toma jeito esse menino.

Ainda há pouco chegou assobiando no telhado,

Batendo as portas, sacudindo as árvores

Esparramando as folhas.

As cortinas querendo entrar na brincadeira

Saíram pelas janelas e acenaram bem alto.

Junto com o vento veio a indolente poeira.

Agora ele se foi tão rápido quanto veio.

Ficou a brisa refrescante, que exausta não quis acompanhá-lo.

“A leitura é sempre uma viajem”.

Zulema Costa Mello
Enviado por Zulema Costa Mello em 19/11/2014
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