O VENTO
O vento parece ser sempre o mesmo brincalhão e ligeiro.
Não toma jeito esse menino.
Ainda há pouco chegou assobiando no telhado,
Batendo as portas, sacudindo as árvores
Esparramando as folhas.
As cortinas querendo entrar na brincadeira
Saíram pelas janelas e acenaram bem alto.
Junto com o vento veio a indolente poeira.
Agora ele se foi tão rápido quanto veio.
Ficou a brisa refrescante, que exausta não quis acompanhá-lo.
“A leitura é sempre uma viajem”.