A grande mestra
Sabe aquela história de que "quem espera sempre alcança", que "nunca diga para Deus que você tem um grande problema e, sim, diga para o problema que você tem um grande Deus"? Também aquele lance de que não importa o quanto brade a tempestade, o sol sempre voltará a brilhar com intensidade? Ou, aquele outro dito popular que "no andar da carroça as melancias se ajeitam"? Isso tudo e muito mais, não é apenas filosofia de parachoque. É tudo verdade. Você embarcou nesta vida? Legal. A viagem é longa e o barco nem sempre cruza por mares de rosa. No pacote, constam muitos desafios. Nem sempre o sol brilha, mas nem sempre ele se ausenta. Os problemas surgem para serem enfrentados, encarados, sim. A felicidade, para uns, é utopia. Para outros, um estado de espírito.
Você se importa com críticas? Prepare-se. Quanto mais se importar, mais elas virão. Você se deixa abater pelas intempéries? Aguarde e compre um guarda-chuva.Você quer dar uma de sábio? Junte forças para aguentar as provas. A sabedoria só vem com a dor. Só vem com o ensinamento. E nada ensina mais do que a vida, a grande mestra. E, na vida, nada ensina mais do que a tristeza, do que a dor. Por quê? Eu, acho que para podermos compreender o que é ser feliz. Pois, felicidade não existe sem tristeza. Bem não existe sem o mal. Dualidade. Livre-arbítrio. Deus e diabo. Opção e consciência. Ora, mas quem sou eu para falar sobre a vida e filosofar sobre. Ninguém. Não sou nada. Sou poeira cósmica. Menos que um grão de areia, totalmente insignificante. Se não sirvo para construir que, pelo menos, não sirva para destruir. Se não sirvo para somar, pelo menos que não sirva para subtrair. Que eu seja zero. Nulo. Nem do lado de lá, nem no de cá. Fica mais fácil buscar o equilíbrio.