UM PREFÁCIO PARA UMA CULTURA INÚTIL
NUNCA PUDE IMAGINAR QUE AQUELES PAPEIS, MUITOS JÁ AMARELADOS PELO TEMPO, ALGUNS NOS FUNDOS DE GAVETAS E OUTROS AMARROTADOS COMO BOLAS JOGADAS AO LIXO, FOSSEM UM DIA REAPROVEITADOS E SERVISSEM DE LEITURA PARA TANTA GENTE!
Coisas da Vida! Escrevia por escrever. Tinha vontade, gostava. Borrões, Simples borrões amassados, jogados fora.
Até que um dia me chega uma pasta com muita coisa que escrevera e que não queria QUE houvesse leitor antes de minha morte.
Cisma ou receio? Não sei.
Naquela colecionadora um pedido de PREFÁCIO.
Aí, paciência! Seria muita ingratidão se não atendesse o pedido. Escrevi então para a posteridade.
EM FORMA DE PREFÁCIO
Muitos não sentirão, talvez, o sentido de minhas palavras.
Alguém, por certo, julgará e se aperceberá da loucura interior que todos nós possuímos, refletidas em expressões, sentenças ou frases que nem temos coragem de dizer ou até mesmo pensar.
Não me importará agora já que o tempo me destruiu, o juízo bom ou mal que poderão fazer do que digo ou do que fiz.
Não se perguntem se o que escrevi e o que ainda pretendo escrever, são ficções. Ela é muito relativa.
Entendam apenas que apesar de me parecer angustiado, sou feliz.
Não haveria arrependimento, creio, se ainda estivesse convivendo ao lado de quem estivesse me julgando.
Não posso, não devo e nem tenho do que reclamar da vida.
Se pareço volúvel, infiel é porque sou homem.
Tudo não passará de meras reflexões.
De, na verdade, uma CULTURA INÚTIL.
VALDEZ JUVAL
NUNCA PUDE IMAGINAR QUE AQUELES PAPEIS, MUITOS JÁ AMARELADOS PELO TEMPO, ALGUNS NOS FUNDOS DE GAVETAS E OUTROS AMARROTADOS COMO BOLAS JOGADAS AO LIXO, FOSSEM UM DIA REAPROVEITADOS E SERVISSEM DE LEITURA PARA TANTA GENTE!
Coisas da Vida! Escrevia por escrever. Tinha vontade, gostava. Borrões, Simples borrões amassados, jogados fora.
Até que um dia me chega uma pasta com muita coisa que escrevera e que não queria QUE houvesse leitor antes de minha morte.
Cisma ou receio? Não sei.
Naquela colecionadora um pedido de PREFÁCIO.
Aí, paciência! Seria muita ingratidão se não atendesse o pedido. Escrevi então para a posteridade.
EM FORMA DE PREFÁCIO
Muitos não sentirão, talvez, o sentido de minhas palavras.
Alguém, por certo, julgará e se aperceberá da loucura interior que todos nós possuímos, refletidas em expressões, sentenças ou frases que nem temos coragem de dizer ou até mesmo pensar.
Não me importará agora já que o tempo me destruiu, o juízo bom ou mal que poderão fazer do que digo ou do que fiz.
Não se perguntem se o que escrevi e o que ainda pretendo escrever, são ficções. Ela é muito relativa.
Entendam apenas que apesar de me parecer angustiado, sou feliz.
Não haveria arrependimento, creio, se ainda estivesse convivendo ao lado de quem estivesse me julgando.
Não posso, não devo e nem tenho do que reclamar da vida.
Se pareço volúvel, infiel é porque sou homem.
Tudo não passará de meras reflexões.
De, na verdade, uma CULTURA INÚTIL.
VALDEZ JUVAL