UM DOIDO E UM BÊBADO

 

É comprovadamente comprovado e impossível de não se ver um Bêbado dormindo ao relento e o nosso primeiro pensamento não ser o de termos pena ou desprezo por aquele indivíduo.

Mais, isto não é só um pensamento? São dois. Seria apenas um; se aquele bêbado não encontrasse um Doido que lhe desce água benta não santificada.

Más dizer que o Doido é doido só por ter dado água destilada extraída da cana-de-açúcar ao Bêbado, está certo? Não.

Mais doido é o bêbado que aceitou a desmineralizada água de procedência alcoólica dada pelo Doido.

É questão de lógica, analise...

Um Bêbado não precisa trabalhar para beber. Nem um ser humano de pouco raciocínio daria a um Doido, bebida. Mais o mesmo ser humano daria sim, ao já sem controle Bêbado uma garrafa da pura energia estonteante.

E daria, sem doidice nem uma, ao que antes era um ser humano da sociedade descriminalizadora.

Diz-se de um Doido pelos seus valores inversos... Para o Bêbado, valores não existe, ele bebi, chora, fica rico e fica pobre tudo em questão de uma bela garrafa de água que passarinho não bebi, que somando seus números da cinco mais um, a de ouro que é a preferida dele, e no fim de tudo ainda é poeta.

Imagine um Doido poeta, ou um poeta bêbado. Um Bêbado doido, isso é mais provável. Mas um Doido bêbado é o fim.

O absurdo da vida é que estes dois seres menos prezadamente visto pela sociedade por não serem legalmente aceitos pelos dons enlouquecidos e extra álcool que ambos tem, encontra-se no mesmo ambiente em que vive os considerados eleitos da sociedade.

Poderia sim escrever até que o Bêbado ficasse doido ou o Doido ficasse bêbado, ou até mesmo que os dois fossem vistos de formas, e em, igualdade como todos, afinal, eles também são seres humanos...

A Sales
Enviado por A Sales em 05/09/2014
Reeditado em 04/09/2024
Código do texto: T4950083
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