N@t@l sem mei@s não é n@t@l
Todo natal é montar a árvore e colocar os enfeites natalinos em toda a casa.
Dai começa chegar a família com todos aqueles presentes, ou com nenhum.
Ainda tem aqueles “penetras” que de qualquer forma querem fazer parte dessa família.
Eles querem entrar e eu quero sair, todo natal é uma coisa bem “cabeluda” para contar.
E sem contar o vôvózinha que quase destrói a casa toda com aquela imensidão de bunda,
mas com muito esforço ela consegue entrar.
Depois de Muita espera, a ceia está pronta.
Ai todos fazem um minuto de silêncio…
Não é que a vôvózinha com aquela bunda podre, começa a liberar gás, dai ela diz:
- Como sempre o que não presta, fora!
Olha só o que tenho que aguentar!
O bom do natal é que eu sempre ganho meias, ou um presentinho de 1,99 e o valor mais auto é dois reais, dai eu digo para a bunda, quer dizer para minha vôvózinha, muito obrigada, são lindas as meias; (pelo menos dessa vez elas são coloridas).
No dia seguinte quando acordo, dou de “cara” com a vôvózinha deitada no corredor, coitada não conseguiu entrar no quarto; (ela já está pagando por me dar meias todos os anos).
Desço para tomar café dai a minha mãezinha cospe na minha cara, dai eu pergunto o que é isso mãezinha!
- Só estava tirando uma sujeira que estava em você.
Mas não precisava vir com catarro!
Depois de muito tempo, desce a vôvózinha rolando as escadas para tomar café.
Ela diz:
- Vou comer panquecas!
Ela vai comer tudo que vier pela frente.
Eu até sai de lá, para respirar melhor.
Estava ficando doida, passou uns minutos, peguei as chaves do carro e quando olhei para ele, socado no chão…
Eu disse meu Deus… é pelo menos não preciso rebaixar o meu carro!
Não aguento mais essa vida “loka”, ou melhor essa família maluca.
Eles vivem me perseguindo, até se eu vou no banheiro eles querem saber o estou fazendo.
Depois dessa, aprendi a lição, nunca mais convido a vôvózona para o natal e nem para o meu aniversário, tenho que fugir das meias.
20-05-2007