Foto; feitosa dos Santos - Trabalhando
Imediações andinas
Bogotá está envolta por uma cadeia de montanhas secundárias, formadoras das Cordilheiras dos Andes. Seu clima varia de 09° C a 17° C durante todo o ano. Ela está a mais de 2.000 metros acima do nível do mar.
Suas ruas estão sempre limpas; a população prestadora de serviços tem uma ótima base de formação cultural sobre seu país, além disso, são muitos atenciosos e educados.
A colômbia hoje é a segunda maior produtora de flores do mundo, perdendo apenas para a Holanda.
Durante a minha estada nesse país, procurei conversar com diversas pessoas locais, assuntos do ponto de vista político, social e cultural, para conhecer mais e melhor sobre o povo colombiano.
Surpreendeu-me o orgulho com que essas pessoas falam do seu país; do seu governo; das suas artes culturais e do apoio dispensado aos seus mandatários.
Não houve um só desses, com os quais conversei que julgasse incorreta uma ação sequer, dos seus governantes, não ouvi uma só pessoa falar mal da sua nação.
Todas foram unânimes em exaltar o sistema de estratificação social colombiano.
O governo colombiano implantou um sistema, que dispõem em camadas ou níveis sociais a população residente nas cidades. Esta é classificada em seis níveis em conformidade com suas posses. Classificou a população em seis níveis: níveis 01 e 02 são as classes menos favorecidas, não miseráveis; níveis 03 e 04 são as classes intermediárias e níveis 05 e 06 são as classes altas ou ricas.
Na Colômbia não há a politicagem do paternalismo social. Todos pagam impostos, do nível mais baixo ao mais alto. Quem tem mais, paga mais, para subsidiar partes das ações sociais aos menos favorecidos.
As cidades são planejadas por áreas e cada área é dividida por níveis de estratificação, isso não significa que indivíduo de um dado nível não possa morar em uma localidade de nível menor ou maior, esse pagará seus impostos de acordo com o que possui.
Exemplificando: quando uma família de nível 01, alcança padrão de nível 02, classificado mediante fiscalização do governo, este reajusta as cotas dos impostos cabíveis a essa família e esta por sua vez, procura mudar-se para a localidade do nível alcançado por sua nova avaliação, essa mudança não é obrigatória, mas culturalmente as pessoas agem assim. (Essa avaliação é feita com base nas seguintes premissas: casa melhorada, ar condicionado, micro-ondas, carros, televisores, salários entre outros bens adquiridos pelas famílias).
Não vi em Bogotá, assim como em outras cidades visitadas, favelas como as que existem no Brasil. Nas áreas de nível 01 e 02, tem ruas planejadas, largas, indo da terra batida, não esburacada, ao asfalto, com espaços delimitados e definidos.
Na educação colombiana inexiste o ensino gratuito, todo e qualquer ensino é pago. O governo subsidia parte, quase na totalidade, aos menos favorecidos, com o dinheiro arrecadado dos impostos daqueles das camadas mais altas, níveis 05 e 06.
A condição para que o governo arque com essa ajuda é o estudante não faltar as aulas por dois dias durante o ano, sem a justificativa plausível do grupo de coordenação e fiscalização, aqueles que ultrapassem essa meta, perdem a ajuda governamental, sendo obrigado a custear na sua totalidade, os valores cobrados pela entidade de ensino.
Na capital Bogotá, há diversos centros universitários, educandários e escolas especializadas por áreas profissionais, como área médica, área tecnológica, área de línguas entre outras, todas muito bem estruturadas e equipadas, são destes centros, que saem os dirigentes dos diversos setores governamentais colombianos.
Fiquei pensando como é viver essa realidade, para quem vive num país chamado Brasil, como eu? Os gestores daqui são especialistas por áreas. Ensino pago, metas a ser alcançadas... É bonito ouvir falar; creio ser fácil fazer funcionar, basta querer. Será? Tenho dúvidas. Mas tenho certeza que os políticos brasileiros não têm dúvidas. Mudar para que?
Suas ruas estão sempre limpas; a população prestadora de serviços tem uma ótima base de formação cultural sobre seu país, além disso, são muitos atenciosos e educados.
A colômbia hoje é a segunda maior produtora de flores do mundo, perdendo apenas para a Holanda.
Durante a minha estada nesse país, procurei conversar com diversas pessoas locais, assuntos do ponto de vista político, social e cultural, para conhecer mais e melhor sobre o povo colombiano.
Surpreendeu-me o orgulho com que essas pessoas falam do seu país; do seu governo; das suas artes culturais e do apoio dispensado aos seus mandatários.
Não houve um só desses, com os quais conversei que julgasse incorreta uma ação sequer, dos seus governantes, não ouvi uma só pessoa falar mal da sua nação.
Todas foram unânimes em exaltar o sistema de estratificação social colombiano.
O governo colombiano implantou um sistema, que dispõem em camadas ou níveis sociais a população residente nas cidades. Esta é classificada em seis níveis em conformidade com suas posses. Classificou a população em seis níveis: níveis 01 e 02 são as classes menos favorecidas, não miseráveis; níveis 03 e 04 são as classes intermediárias e níveis 05 e 06 são as classes altas ou ricas.
Na Colômbia não há a politicagem do paternalismo social. Todos pagam impostos, do nível mais baixo ao mais alto. Quem tem mais, paga mais, para subsidiar partes das ações sociais aos menos favorecidos.
As cidades são planejadas por áreas e cada área é dividida por níveis de estratificação, isso não significa que indivíduo de um dado nível não possa morar em uma localidade de nível menor ou maior, esse pagará seus impostos de acordo com o que possui.
Exemplificando: quando uma família de nível 01, alcança padrão de nível 02, classificado mediante fiscalização do governo, este reajusta as cotas dos impostos cabíveis a essa família e esta por sua vez, procura mudar-se para a localidade do nível alcançado por sua nova avaliação, essa mudança não é obrigatória, mas culturalmente as pessoas agem assim. (Essa avaliação é feita com base nas seguintes premissas: casa melhorada, ar condicionado, micro-ondas, carros, televisores, salários entre outros bens adquiridos pelas famílias).
Não vi em Bogotá, assim como em outras cidades visitadas, favelas como as que existem no Brasil. Nas áreas de nível 01 e 02, tem ruas planejadas, largas, indo da terra batida, não esburacada, ao asfalto, com espaços delimitados e definidos.
Na educação colombiana inexiste o ensino gratuito, todo e qualquer ensino é pago. O governo subsidia parte, quase na totalidade, aos menos favorecidos, com o dinheiro arrecadado dos impostos daqueles das camadas mais altas, níveis 05 e 06.
A condição para que o governo arque com essa ajuda é o estudante não faltar as aulas por dois dias durante o ano, sem a justificativa plausível do grupo de coordenação e fiscalização, aqueles que ultrapassem essa meta, perdem a ajuda governamental, sendo obrigado a custear na sua totalidade, os valores cobrados pela entidade de ensino.
Na capital Bogotá, há diversos centros universitários, educandários e escolas especializadas por áreas profissionais, como área médica, área tecnológica, área de línguas entre outras, todas muito bem estruturadas e equipadas, são destes centros, que saem os dirigentes dos diversos setores governamentais colombianos.
Fiquei pensando como é viver essa realidade, para quem vive num país chamado Brasil, como eu? Os gestores daqui são especialistas por áreas. Ensino pago, metas a ser alcançadas... É bonito ouvir falar; creio ser fácil fazer funcionar, basta querer. Será? Tenho dúvidas. Mas tenho certeza que os políticos brasileiros não têm dúvidas. Mudar para que?
Bogotá
Feitosa dos Santos
Feitosa dos Santos