Fi-lo porque qui-lo
Ainda sobre os textos com este obscuro estilo deste que vos escreve, os indignados leitores, principalmente aqueles doutos ditos gramaticais homens de letras, que tiram tudo de letra, que nem o Neymar com a Bruna, que não é Surfistinha, se perguntam porque os submeto nesse Recanto.
Simples, fi-lo porque qui-lo.
Sábias palavras daquele Jânio Quadros que de pintor de quadros não tinha nada, ao invés de pincel, tentou usar a vassoura, mas acabou se dando mal, quebrou o cabo no ralo. Num ato, no meio do ato, abandonou a palco, quiçá a cena, deixando a numerosa plateia, naquele espanto em pranto, indignada.
Depois veio com aquela conversa das ditas forças ocultas, porém, ai porém... forças não ocultas, as Forças Armadas, depois de se livrarem do gajo, barraram do baile seu vice, o seu Jango.
Mas tudo isto é história, que talvez a Tia Tuta, emérita professora destas bandas, poderia explicar na época. Virou até nome de rua, e pasmem, do condomínio do edifício onde o meu dentista, tem consultório.
Dizem as más línguas, os corta casaca, como diria minha progenitora, aqueles desqualificados que gostam de meter a língua sem dó e nem piedade; de suspeitar-se que o dito presidente deve de ter tido um caso, melhor dizendo, um affaire, como aquele da tal Monica levada, sabe, aquela peralta desqualificada (segundo eles) conhecida como Garganta Profunda, que se engasgou com o presidente lá de cima, por cima.
Mas não acredito nisto não, este boato deve de ser um factoide produzido nos recônditos do Palácio do Planalto e devidamente colocado no Wikipédia para conspurcar a imagem do ex-presidente, usando o IP de lá. Mas os acusados se defendem, dizendo que não foi um cara de lá, mas um cara de cá, da oposição, que se infiltrou furtivamente no recinto e aproveitou aquele costumeiro longo período do cafezinho de um funcionário público, aliás ele deixou o paletó para não perder o ponto, para perpetrar o abominável crime.
Em termos de serviço público, já dizia o dito popular: “não há nada tão urgente que não possa esperar um ano” e mais ainda “para que simplificar se podemos complicar” lema dos burocratas. Este último, também reconhecido lema dos conhecidos despachantes.
Neste instante o leitor já deve de estar cantando aquela música dos Mamonas:
Roda-roda vira, solta a roda e vem
Neste raio de suruba, já me passaram pra trás
Com uma mão na frente e outra atrás!
Nessa, massacrei mesmo o verso, mas se não entendeu nada do exposto acima, dê uma olhada no Google, porque se Freud não explica, ele explica. Quanto aos fatos: fatos são fatos de fato, factum est!
Enfim, isto aqui tá mais parecendo o samba do crioulo doido do tal do Ponte Preta, aliás fanático pelo clube de Campinas. Tanto é que, na falta de uma classificação deste desqualificado texto, vou colocá-lo em Crônicas, com a devida vênia dos leitores.
Assim sendo, encerro estas mal traçadas linhas, produzidas numa sentada, sem revisão nenhuma, voltando a afirmar a que vim: fi-lo porque qui-lo.
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