ARCANO DA ESSÊNCIA

Venho de um inculto sorumbático.

Improlífico de vocábulos,

Infecundo de ternura e encarquilhado de afabilidade.

Delongado pelo progenitor,

Tangido pelo fadário.

As dolentes braçadas a que portei.

Presentemente me sinto extenuado!

Vida exuberante,

Pélago cáustico e amistoso.

Acumpliciado com o favônio, inumei as estirpes.

Tornei-me másculo!

E, varão vi filhos paridos.

Primorosos, dimanados do pandulho da esplêndida Eva.

Resoluta e magnânima magnitude de fêmea humanística.

Destarte vi alguns dos meus agudarem em turnê,

Alongada e mister, rumo ao infindo.

E pelo acúleo concupiscente,

Que submerge o Oceano,

Sem se abdicar de nada,

Vejo meu prosseguimento, ir a adereço do perene.

Assim vou pela alameda clarificada,

Do luminar magnífico,

Da potência bucólica, por integrais dias da minha vida.

É isso aí!

Acácio Nunes

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 23/06/2014
Código do texto: T4856009
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