ARCANO DA ESSÊNCIA
Venho de um inculto sorumbático.
Improlífico de vocábulos,
Infecundo de ternura e encarquilhado de afabilidade.
Delongado pelo progenitor,
Tangido pelo fadário.
As dolentes braçadas a que portei.
Presentemente me sinto extenuado!
Vida exuberante,
Pélago cáustico e amistoso.
Acumpliciado com o favônio, inumei as estirpes.
Tornei-me másculo!
E, varão vi filhos paridos.
Primorosos, dimanados do pandulho da esplêndida Eva.
Resoluta e magnânima magnitude de fêmea humanística.
Destarte vi alguns dos meus agudarem em turnê,
Alongada e mister, rumo ao infindo.
E pelo acúleo concupiscente,
Que submerge o Oceano,
Sem se abdicar de nada,
Vejo meu prosseguimento, ir a adereço do perene.
Assim vou pela alameda clarificada,
Do luminar magnífico,
Da potência bucólica, por integrais dias da minha vida.
É isso aí!
Acácio Nunes