SOB O CÉU
Vivo uma tempestade silenciosa entre labirintos teóricos, restos de uma herança enterrada.
Acender as cinzas esquecidas, talvez seja o rumo ou o prumo.
O tempo. A direção ou a balança? Eis a dúvida que me arrasta.
Qual bússula seguir:
Da razão, da emoção ou do coração?
Talvez tudo fruto dessa abrupta solidão de trevas sem um orvalho de imaginação.
Até quando essa reta se tornará esquerda ou direita ou nunca mais será curva.
Inferno, purgatório e com sorte, o paraíso.
Que Dante me conduza nessa tempestade de idiotices históricas, para um recomeço.
Eu agradeço.
Já seria a aurora de uma nova primavera desse contrassenso pesadelo.
A besta tem lombo bastante para o peso.
Mas tenho em mim que não tenho o lombo de uma besta.