EU AOS PEDAÇOS

É isto que nós somos na terra. Somo feitos aos pedaços, o pedaço da infância, o pedaço da adolescência, o pedaço da juventude, o pedaço da vida adulta e finalmente o pedaço da velhice. Qual o melhor pedaço de nós? O que estivermos vivendo no momento. Todos são importantes e indispensáveis, pois só evoluímos se passarmos para o pedaço seguinte. Em todos sentimos as dificuldades, no aprendizado, na evolução, no conhecimento, na personalidade, e principalmente nos relacionamentos com as pessoas do mesmo ou do sexo oposto, motivado pelas divergências. De conceito, de religião, das preferencias de todas as espécies. Cada um é um, mas temos de conviver com outros, só este fato já consome um tanto de energia diariamente, que às vezes, nos desgasta e nos consome de uma forma que nos leva a estados psicológicos desequilibrados, tanto é a diversidade das pessoas às quais temos que nos adequar e conviver. No pedaço da adolescência é um dos mais difíceis de ser transposto, pois ficamos em meio caminho, não queremos mais ser criança, mas ainda não somos considerados adultos, é uma corda bamba que temos de atravessar e equilibrar para não cairmos no abismo da vida, é um período em que temos que contar com a compreensão e generosidade tanto dos que estão em baixo (crianças) quanto dos que estão acima (adultos) . Na juventude já vencido o turbilhão da adolescência já formamos Idea do que somos e o que queremos nos transformar, já temos metas e mais confiança em si mesmo restando a força de vontade e a persistência em vencer os obstáculos. Inicia ou dá continuidade aos relacionamentos amorosos e os sonhos da convivência a dois. Na vida adulta os objetivos já foram alcançados, já está formado ou optou por uma profissão que proporciona renda suficiente para o casamento a formação de uma família. A escolha do parceiro (a) exige um tempo mais longo para que se conheçam com mais perspicácia, maior conhecimento de preferencias, gênio. Estes predicados devem ser de exclusividade do casal, não levar muito em conta as opiniões dos sogros. A vida e suas e vocês é que vão vive-la, então os acertos devem ser mútuos para que este laço seja profícuo e duradouro e harmônico. Chega-se então ao pedaço da velhice, o que podia ser feito, feito está. As forças já não são suficientes para o desempenho adequadas de varias funções principalmente físicas. A memoria já começa a apresentar deficiência e lapsos. É a hora de desfrutar o conviveu com a família, netos. Os amigos alguns já se foram outros preferem o sossego e aconchego do lar. Assim só resta desfrutar do que conseguiu economizar a vida inteira e acrescentar o resultado da aposentadoria e procurar preencher o tempo restante com orações, leituras, escrita e procurar ao máximo se exercitar de acordo com a idade, para fortificar os músculos e ossos afim de evitar uma queda o que dificultará ainda mais a conclusão da vida.

sSantAna (Drakcon) 23/02/2014