TRANSTORNO
Uma adutora se rompe em meio a Estrada Parque. Jorra água a mais de 15 metros de altura; inunda pistas e viaduto; retém o trânsito, tornando-o mais caótico. Suspenso o abastecimento em várias regiões, milhares de famílias ficam sem água há mais de 24 horas. O transtorno se instala.
Quando pensaram haver concluído o conserto, a força da água rompeu novamente a adutora. Havia ainda operários da CAESB -Companhia de Água e Esgotos de Brasília, nos últimos reparos. Um deles caiu e fraturou o fêmur. Outro submergiu e se afogou. Pânico. Retiraram-no após 15 minutos. O operário não resistiu e morreu. Equipe de rádio e televisão; Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, trânsito parado. Abastecimento d’água interrompido. Casas e apartamentos começam a feder. Acabou o estoque de água mineral nos supermercados.
Transtorno. Palavra antipática, além de traumática. Essa palavra está associada a vários “desvios”. Os psicólogos a empregam, relacionando-a com alterações por que passam os seus “pacientes”. Ao lado da obra, e já ali na adutora, a placa: “Desculpe o transtorno”. Irritado por todo o desconforto e danos causados pela falta de prevenção dos nossos gestores, sinto vontade de quebrar aquela placa ou corrigi-la: Desculpem-nos pelo transtorno.
Nada se prevê neste país, inclusive na sua capital. Não há serviço de manutenção. Aí, quando vem o conserto, com ele vêm o superfaturamento e o transtorno para a população. Um homem de 36 nos morreu. A CAESB certamente vai indenizar-lhe a família. Toda a região do Guará, Lúcio Costa, parte de Vicente Pires e Taguatinga ficou sem água. Escolas sem aulas, hospitais abastecidos por carros-pipa. Felizmente não atingiu o Plano Piloto.
O país que possui a maior bacia de água doce do planeta está com sede. Não há investimento nessa área. Há desperdício. A seca, que antes assolava o Nordeste, chega a outras regiões. “O sertão vai virar mar, e o mar vai virar sertão”. A profecia se cumpre. As obras de saneamento no Distrito Federal não têm continuidade. O partido “da situação” ignora os feitos da oposição. O dinheiro do contribuinte é usado para propaganda do PT no horário nobre. PT não dá aumento salarial a servidor. Dá emprego à militância petista. E tudo resulta nesse transtorno em que se inclui uma violência sem precedente aos olhos da "operação tartaruga" da Polícia Militar. Cadê a água, bando de porras? Que ela venha para lavar a cara e a bunda de vocês.
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Uma adutora se rompe em meio a Estrada Parque. Jorra água a mais de 15 metros de altura; inunda pistas e viaduto; retém o trânsito, tornando-o mais caótico. Suspenso o abastecimento em várias regiões, milhares de famílias ficam sem água há mais de 24 horas. O transtorno se instala.
Quando pensaram haver concluído o conserto, a força da água rompeu novamente a adutora. Havia ainda operários da CAESB -Companhia de Água e Esgotos de Brasília, nos últimos reparos. Um deles caiu e fraturou o fêmur. Outro submergiu e se afogou. Pânico. Retiraram-no após 15 minutos. O operário não resistiu e morreu. Equipe de rádio e televisão; Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, trânsito parado. Abastecimento d’água interrompido. Casas e apartamentos começam a feder. Acabou o estoque de água mineral nos supermercados.
Transtorno. Palavra antipática, além de traumática. Essa palavra está associada a vários “desvios”. Os psicólogos a empregam, relacionando-a com alterações por que passam os seus “pacientes”. Ao lado da obra, e já ali na adutora, a placa: “Desculpe o transtorno”. Irritado por todo o desconforto e danos causados pela falta de prevenção dos nossos gestores, sinto vontade de quebrar aquela placa ou corrigi-la: Desculpem-nos pelo transtorno.
Nada se prevê neste país, inclusive na sua capital. Não há serviço de manutenção. Aí, quando vem o conserto, com ele vêm o superfaturamento e o transtorno para a população. Um homem de 36 nos morreu. A CAESB certamente vai indenizar-lhe a família. Toda a região do Guará, Lúcio Costa, parte de Vicente Pires e Taguatinga ficou sem água. Escolas sem aulas, hospitais abastecidos por carros-pipa. Felizmente não atingiu o Plano Piloto.
O país que possui a maior bacia de água doce do planeta está com sede. Não há investimento nessa área. Há desperdício. A seca, que antes assolava o Nordeste, chega a outras regiões. “O sertão vai virar mar, e o mar vai virar sertão”. A profecia se cumpre. As obras de saneamento no Distrito Federal não têm continuidade. O partido “da situação” ignora os feitos da oposição. O dinheiro do contribuinte é usado para propaganda do PT no horário nobre. PT não dá aumento salarial a servidor. Dá emprego à militância petista. E tudo resulta nesse transtorno em que se inclui uma violência sem precedente aos olhos da "operação tartaruga" da Polícia Militar. Cadê a água, bando de porras? Que ela venha para lavar a cara e a bunda de vocês.
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