A vida conflui
Quando leio algo que escrevo, não sei de onde veio. Se o tempo flui a vida conflui e tudo se sucede. Apenas escrevo o que sinto. Sinto-me conectado com o sentimento assim como a vida quando olho o firmamento.
Já tentei entender o tempo, perdi meu tempo. Já tentei compreender a vida, fiquei sem vida. Já tentei sentir o amor, o amor fugiu. Hoje já não tento mais nada, apenas deixo acontecer. Cada dia que passa é apenas mais um dia que se vai e eu a ele reverencio amorosamente, com gratidão. Não sei por que veio, nem sei por que foi.
Uma lembrança nada representa é apenas um sonho de algo que não existe, por isso a saudade toca apenas ao ser mundano. Eu sou mundano, portanto tenho saudade. Uma lágrima toca meu coração e eu penso; será que sou ou será que fui. Se sou o que faço aqui? Se fui, por que ainda estou aqui?
São apenas conjecturas, o tempo corre. Amanhece o dia, passa o dia e morre. Cada dia que morre é semente para outro dia que nasce e assim o tempo se esvai. O tempo que se esvai é apenas o tempo que vivo em minha vida, nada mais.
Ouço o canto das seriemas do sertão de minha saudade. As palavras parece que voam ao meu redor e eu apenas as ouço com o coração. O que eu sou não importa, o que há é o que não sou. Aquilo que sou e o que não sou são parte da mesma coisa. O que eu falo esconde o que sinto, e o que silencio expressa o que sinto.
“Não, não posso parar, se parar eu penso, se penso eu choro”. Assim, faço do meu coração meu caminho, pois aí mora aquilo que sou e eu sou apenas o que sinto. Há uma vontade intensa de gritar, mas eu me calo e sigo. Nada do que é existe de fato, é tudo fruto da minha ilusão.
Nesta madrugada quente e fria, que abraça as cercanias de minha criação, faz chover intensamente a minha inspiração.
Escrevo apenas o que sinto, assim como se a minha visão fosse um rio, de onde eu posso apenas colher aquilo que passa nele sem, no entanto tocar suas águas, como um sonho. Assim o tempo se esvai e finalmente eu acordo e começo a me preparar para enfrentar um novo dia na vida que em mim conflui.
Quando leio algo que escrevo, não sei de onde veio. Se o tempo flui a vida conflui e tudo se sucede. Apenas escrevo o que sinto. Sinto-me conectado com o sentimento assim como a vida quando olho o firmamento.
Já tentei entender o tempo, perdi meu tempo. Já tentei compreender a vida, fiquei sem vida. Já tentei sentir o amor, o amor fugiu. Hoje já não tento mais nada, apenas deixo acontecer. Cada dia que passa é apenas mais um dia que se vai e eu a ele reverencio amorosamente, com gratidão. Não sei por que veio, nem sei por que foi.
Uma lembrança nada representa é apenas um sonho de algo que não existe, por isso a saudade toca apenas ao ser mundano. Eu sou mundano, portanto tenho saudade. Uma lágrima toca meu coração e eu penso; será que sou ou será que fui. Se sou o que faço aqui? Se fui, por que ainda estou aqui?
São apenas conjecturas, o tempo corre. Amanhece o dia, passa o dia e morre. Cada dia que morre é semente para outro dia que nasce e assim o tempo se esvai. O tempo que se esvai é apenas o tempo que vivo em minha vida, nada mais.
Ouço o canto das seriemas do sertão de minha saudade. As palavras parece que voam ao meu redor e eu apenas as ouço com o coração. O que eu sou não importa, o que há é o que não sou. Aquilo que sou e o que não sou são parte da mesma coisa. O que eu falo esconde o que sinto, e o que silencio expressa o que sinto.
“Não, não posso parar, se parar eu penso, se penso eu choro”. Assim, faço do meu coração meu caminho, pois aí mora aquilo que sou e eu sou apenas o que sinto. Há uma vontade intensa de gritar, mas eu me calo e sigo. Nada do que é existe de fato, é tudo fruto da minha ilusão.
Nesta madrugada quente e fria, que abraça as cercanias de minha criação, faz chover intensamente a minha inspiração.
Escrevo apenas o que sinto, assim como se a minha visão fosse um rio, de onde eu posso apenas colher aquilo que passa nele sem, no entanto tocar suas águas, como um sonho. Assim o tempo se esvai e finalmente eu acordo e começo a me preparar para enfrentar um novo dia na vida que em mim conflui.