O PRIMITIVO ADÃO.

Não se adensou na chaminé a fumaça branca,

Nem deu o mundo um sinal de algo novo,

E mesmo assim muitos de nós entusiasmou-se,

E nestes dias cantou mudanças quase em coro,

São novas crenças condicionadas à maus costumes,

E a sensação que desta vez tudo se faz,

Com outras vestes nos livrando das pisaduras,

Consolidadas pelo bicho homem(animais),

Que suicidam-se em seus próprios movimentos,

E se indagados eles dizem tanto faz,

Todos torcemos pelo ano que se avizinha,

Queremos dele o que sonhamos e um tanto mais,

As ilusões são abundantes e não nos faltam,

Mas há um dual que se alterna em guerra, e paz,

Pois a discórdia é ferramenta indispensável,

E um dos sentidos o universo nos satisfaz,

Esta alternância dizem trazer o aprendizado,

São os mistérios de contundentes cabedais,

Ou muda o homem, ou nada toma um outro rumo,

vem sendo assim desde os nossos ancestrais,

cabe a ciência promover novos

Costumes,nos desfazendo das cenas tristes

Desoladora, toda mudança provinda da humanidade,

É muito lenta e sempre pouco

Promissora, foram dois mil anos para descobrirem a paternidade,

e ainda não

Sabem lidar com esta situação, existem pais

Que ainda estupram seus filhos(as), outros tantos

Jogam suas crias num latão, eu nem duvido,

Que em casos mais extremos, hajam bebês

Transformados em sabão,vamos torcer para

Que o homem cibernético, seja mais hábil

Do que o primitivo Adão.

Com estas considerações eu desejo a todos quantos visualizem este texto um excelente 2014,repleto de paz,

E agradeço a presença de todos quantos tenham se arriscado a ler os meus escritos no decorrer destes anos, um grande abraço a todos, MJ.

LUSO POEMAS, 31/12/13