Quem Se Importa?
Reedição de 29mai2011.
(nota)Anak Krakatoa.
(nota)Anak Krakatoa.
Filosofia especulativa sobre o futuro em paralelo a ciência do homem.
Ultimamente estremece pensar em tudo que estamos deixando para trás ao seguir o modelo sócio-econômico hegemônico no mundo pós-moderno. Ao ver os dejetos nos rios, as sacolas plásticas e garrafas pet, as águas turvas, as florestas devastadas. O ar seco e poluído e água potável escassa.
A tecnologia que brotou de nós, nos ofuscou a ponto de tornar tudo confortável e atrativo. Tanto, tanto que não importa se a camada de ozônio desintegra pouco a pouco. Que as radiações solares irão torrar tudo de um momento para outro. Que as abelhas estejam sendo dizimadas por toda carga eletrostática e venenosa que esta sendo lançada sistematicamente no ambiente imediato que nos cerca, que as geleiras tão alvas, mas incrivelmente ácidas, estão desfazendo-se. Que estejam ocorrendo cataclísmicas inundações em todo o planeta, vendavais e ciclones nos Estados Unidos da América, incêndios de grandes proporções na Austrália, terremotos em toda a parte e no Japão. Mais de dez mil pessoas morrem nas Filipinas e noutro lado do planeta festeja-se o fim de algum campeonato ou a compra de um astro do futebol!
Quem se importa? Continuemos a testar novas armas químicas, a cavar túneis sem fim somado a quantias astronômicas em busca da partícula (Bóson de Higgs) de Deus. Quem se importa? Vamos povoar Marte (aquele deserto vermelho). O nosso planeta azul e antes saudável não exige cuidado! Quem se importa?
O impacto das mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos não se resumem apenas à comunicação e à informação. Chama a atenção o fato de que não existem ganhos sem perdas e o encurtamento das distâncias, provocado pela velocidade dos transportes e dos meios de comunicação, leva a um novo conceito de tempo real, onde perdas e ganhos são instantâneos em todos os aspectos.
Que importa?
Céticos talvez esperem que tudo não passe de apenas documentários sensacionalistas.
Que importa? Se o hambúrguer vendido é de minhoca e o sabor é de uma boa picanha.
Que importa? Se a cada natal alguém acrescenta mais alguns centímetros a árvore, e a cada virada de ano o show pirotécnico é acrescentado de mais cores e explosões.
Quem se importa?
Se não há mais verdades absolutas.
Quem se importa? Se tantos ainda sucumbem vítimas da fome em pleno século XXI. Quem se importa? Vamos comprar mais aviões, vamos lançar mais um satélite espião, injete mais recursos na defesa e em nossas fronteiras. Ora, quem se importa?
Ora, ora as placas tectônicas estão se movendo apesar de tudo, de todas as medições e aparato científicos, ou, de todo o cuidado que qualquer um possa ter e poucos sabem; mas, deveriam saber que num futuro não muito distante um mar de magma vai engolir o planeta tão imensamente lindo e agradável, e, confortabilíssimo.
Bem, mas isso, nada disso é mais importante que as novidades dos lançamentos da informática, a criação de novas baterias e o ultra-sensacional e badalado salão automobilístico mundial com toda a sofisticação inovadora das montadoras, com novos combustíveis e nanotecnologia.
Viva a modernidade, um brinde ao futuro de todos nós e de todos os clones insensíveis.
__Não com champanhe, não. Isso esta ultrapassado. Criemos uma nova bebida!
Isso! Criem, pois o homem não quer mais inventar.
Brindemos com um soro de juventude e eternidade a base de chip(s) eletrônico e inteligência artificial, uma pitada de física quântica, em escala planetária servida em taça virtual (3) três “D” com boa dose de células tronco e exclusão social.
Quem se importa?
Tim - Tim...
Ultimamente estremece pensar em tudo que estamos deixando para trás ao seguir o modelo sócio-econômico hegemônico no mundo pós-moderno. Ao ver os dejetos nos rios, as sacolas plásticas e garrafas pet, as águas turvas, as florestas devastadas. O ar seco e poluído e água potável escassa.
A tecnologia que brotou de nós, nos ofuscou a ponto de tornar tudo confortável e atrativo. Tanto, tanto que não importa se a camada de ozônio desintegra pouco a pouco. Que as radiações solares irão torrar tudo de um momento para outro. Que as abelhas estejam sendo dizimadas por toda carga eletrostática e venenosa que esta sendo lançada sistematicamente no ambiente imediato que nos cerca, que as geleiras tão alvas, mas incrivelmente ácidas, estão desfazendo-se. Que estejam ocorrendo cataclísmicas inundações em todo o planeta, vendavais e ciclones nos Estados Unidos da América, incêndios de grandes proporções na Austrália, terremotos em toda a parte e no Japão. Mais de dez mil pessoas morrem nas Filipinas e noutro lado do planeta festeja-se o fim de algum campeonato ou a compra de um astro do futebol!
Quem se importa? Continuemos a testar novas armas químicas, a cavar túneis sem fim somado a quantias astronômicas em busca da partícula (Bóson de Higgs) de Deus. Quem se importa? Vamos povoar Marte (aquele deserto vermelho). O nosso planeta azul e antes saudável não exige cuidado! Quem se importa?
O impacto das mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos não se resumem apenas à comunicação e à informação. Chama a atenção o fato de que não existem ganhos sem perdas e o encurtamento das distâncias, provocado pela velocidade dos transportes e dos meios de comunicação, leva a um novo conceito de tempo real, onde perdas e ganhos são instantâneos em todos os aspectos.
Que importa?
Céticos talvez esperem que tudo não passe de apenas documentários sensacionalistas.
Que importa? Se o hambúrguer vendido é de minhoca e o sabor é de uma boa picanha.
Que importa? Se a cada natal alguém acrescenta mais alguns centímetros a árvore, e a cada virada de ano o show pirotécnico é acrescentado de mais cores e explosões.
Quem se importa?
Se não há mais verdades absolutas.
Quem se importa? Se tantos ainda sucumbem vítimas da fome em pleno século XXI. Quem se importa? Vamos comprar mais aviões, vamos lançar mais um satélite espião, injete mais recursos na defesa e em nossas fronteiras. Ora, quem se importa?
Ora, ora as placas tectônicas estão se movendo apesar de tudo, de todas as medições e aparato científicos, ou, de todo o cuidado que qualquer um possa ter e poucos sabem; mas, deveriam saber que num futuro não muito distante um mar de magma vai engolir o planeta tão imensamente lindo e agradável, e, confortabilíssimo.
Bem, mas isso, nada disso é mais importante que as novidades dos lançamentos da informática, a criação de novas baterias e o ultra-sensacional e badalado salão automobilístico mundial com toda a sofisticação inovadora das montadoras, com novos combustíveis e nanotecnologia.
Viva a modernidade, um brinde ao futuro de todos nós e de todos os clones insensíveis.
__Não com champanhe, não. Isso esta ultrapassado. Criemos uma nova bebida!
Isso! Criem, pois o homem não quer mais inventar.
Brindemos com um soro de juventude e eternidade a base de chip(s) eletrônico e inteligência artificial, uma pitada de física quântica, em escala planetária servida em taça virtual (3) três “D” com boa dose de células tronco e exclusão social.
Quem se importa?
Tim - Tim...
Nota do autor:
A ilha de Krakatoa, localizada no centro do estreito de Sonda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, reduziu para um terço de seu tamanho,quando o vulcão do monte Perbuatan, supostamente extinto, entrou em erupção no dia 27 de Agosto de 1883. A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas. O saldo foi de 36 mil mortos. A sua explosão jogou poeira e fumaça a aproximadamente 27 quilômetros de altitude e ouvida a mais de 5.000 km, na ilha de Rodriguez. Os habitantes ficaram surpreendidos com a enorme explosão, o barulho chegou também até Constantinopla, Austrália, Filipinas e Japão e os efeitos atmosféricos da catástrofe, circundando o globo, deram lugar, durante vários meses, a estranhas transformações no nascer e pôr do Sol.
É considerada a erupção vulcânica mais violenta dos tempos modernos. A cratera do vulcão era monstruosa: Algo, em torno de 16 quilômetros de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve várias erupções durante o ano. Antes da erupção a ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas atualmente é uma ilha baixa, com um lago formado em sua cratera e várias espécies de plantas e pássaros vivem nela.
Depois de 1927, as sucessivas pequenas erupções originaram na região da cratera há uma nova formação rochosa em andamento, ela se chama Anak Krakatoa (filho de Krakatoa), já possui mais de 300 metros de altitude, sendo que a cada ano aumenta - se 5 metros aproximadamente.
Toda forma de vida animal ou vegetal da ilha foi destruída por causa das explosões. Vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura. Mais de 36 mil pessoas morreram por causa das inundações.