Crônica #: VOO NOTURNO
VOO NOTURNO
Imediatamente após nosso checkin, seguimos direto à sala de embarque.
Minhas lindas netas não deram o mínimo trabalho. Muito sociáveis, logo fizeram amizade com outras crianças e sob nossa atenta vigilância brincaram até o embarque que não demorou. Vovô e Titia corujas pábulos e orgulhosos.
Fomos divididos em quatro grupos de A a D. Pegamos a fila "A", visto minhas netas viajarem em nossa companhia. Como se isso não bastasse, duplamente neste grupo, dada minha condição de idoso.
A viagem transcorreu tranqüilamente em céu de brigadeiro. As meninas não nos deram trabalho algum. Verdadeiras bênçãos celestes. Anjos em forma de crianças. Duas horas de voo que mais pareceram rápidos minutos.
Não consegui conciliar o sono apesar de quase meia noite. Nossas poltronas eram justamente da linha limite das portas de emergência das asas do avião, portanto não reclinavam.
Forte pressão nos tímpanos denunciava procedimentos de descida e preparação para o pouso. Salivação foi nossa saída para anular o incômodo abre e fecha dos ouvidos. A mais velha chorou um pouco e lamentamos temos esquecido os chicletes, ótimos coadjuvantes em momentos iguais a esses. A caçula nem aí, cantarolava uma canção de improviso.
Taxiamos e rapidamente pegamos nossas bagagens. Lá fora, à nossa espera, estavam meu filho mais velho e meu sobrinho.
Enfim, chegamos tranquilos ao nosso destino. Graças ao Eterno.
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Mais uma desculpas por minha ausência aos comentários. Embora tenha lido vocês sempre que me permito, os corre-corres não têm dado muita trela ao tão desejável comentar.
Saudades!
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