Jogo de cenas e saias.

Para não dizer um "bate boca" entre ex-comadres, as alfinetadas indiretas ferem a cortina política que envolve Marina Silva e Dilma Rousselff. Guerra de palavras trazem à tona picuinhas reveladoras da insustentabilidade que outrora as colocavam lado a lado no poder e no mesmo partido. Agora as ambições concorrem com rivalidades, em campos opostos, numa batalha que está só começando, precedendo a campanha oficial e já em palanques por todo o Brasil.

Vai, ou melhor, já está sendo divertida esta campanha eleitoral disputada por uma "sargentona" que despreza coturnos mas também não usa salto alto, e uma falastrona que busca na retórica o cunho vernáculo de um vocábulo para impressionar a massa. Marina diz que o modelo atual, seguido por Dilma, está esgotado, marcado pelo retrocesso; Dilma manda Marina estudar o Brasil. Está só começando este jogo de cenas e saias. Ainda vem muito fuxico pela frente.

Curioso também é que essa tal Marina, também de olho no Governo do Distrito Federal, ousou considerar Brasília a sua "segunda casa". Esta senhora nada mais conhece daqui senão o pequeno percurso entre o apartamento funcional onde morou e o Senado onde ela teve breve passagem. Os urubus que sobrevoam o Planalto estão apostos para comerem línguas de aventureiros.

Kaiomonteverde
Enviado por Kaiomonteverde em 15/10/2013
Reeditado em 01/06/2014
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