T Í T U L O

Um original, que chama atenção, como, por exemplo, O Último Samurai, Psicose, Êxodos, está cada vez mais difícil de se ler nos jornais, revistas ou em filmes. Até pouco tempo, o título só podia conter quantidade de letras determinada pelo diagramador, nem mais, nem menos. Isso tolhia a criatividade. Não é tarefa fácil. Hoje parece que há bem mais liberdade. Não encontrei nenhuma obra que ensinasse essa arte. Na coleção Introdução ao Jornalismo, vol. 8, da Sarava, está anunciada Como fazer títulos, mas a editora informa que não será mais publicada.

O que se encontra é nos manuais de redação. O da Folha de S. Paulo, recomenda: evite verbo no condicional; verbo na voz ativa e tempo presente. O do Estado de S. Paulo, mais didático: usar verbo nos títulos; o título deve, em poucas palavras, anunciar a informação principal do texto ou descrever com precisão um fato.

Uns escrevem o título de início. Outros só após o texto pronto, porque o título deve resultar do conteúdo.

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 27/09/2013
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