CRONICA DE UMA TARDE
CONICA DE UMA TARDE
O sol escaldante deu lugar a uma brisa norma, mas suave. É aquela hora que você tem que usar as mãos acima dos olhos para conseguir ver melhor o mais distante.
A esquina onde tem aquele barzinho de nome extravagante, “ BAR DAS ONDAS SONORAS”, era uma parada obrigatória de toda sexta-feira, onde podia encontrar com alguns amigos e contar com eles nesse dia. Era uma mistura de classes sociais e profissionais, que afrouxavam a gravata e o colarinho da camisa, ou simplesmente vinham de bermuda e camiseta. Alguns se conheciam há tempo, outros só sabiam que toda sexta-feira estava lá, até ouvia-se algum comentário quando ‘esse’ ou ‘ aquele’ faltava. Era uma família que se conhecia de olhos, de parentesco distante, de empresa. Somos conhecidos amicíssimos, sempre tínhamos um ‘oi’ ou um ‘ola’ como cumprimento. E assim foi a tarde e a noite no ‘ondas sonoras’ onde a sonoridade da convivência, era um desafogo da semana, onde toda sexta-feira, nos preparávamos para o final de semana: sem graça, com hulk no sábado e faustão no domingo. Tomara que ‘ ondas sonoras’ tenha folego para nos embalar nessas ondas, onde o desequilíbrio era o troféu de toda tarde de sexta-feira.
Autor desconhecido/ por Di Camargo/26/08/2013