Quem Sou Eu
Estava sentado em minha cadeira do papai com meus pensamentos dispersos e bem longes daquela sala.
Olhava as paredes brancas e enxergava de forma transparente, que atravessava o concreto para bem aquém.
Sonolento parecia que minha alma ora se afastava de mim.
Sobrava o meu corpo e mais algo que não identificava.
Resquícios perambulavam meu ser.
Seria eu, eu mesmo.
Seria eu, o que eu mesmo representava para os outros.
Sentimentos não diziam quem era eu de fato.
Pessoas me viam como!
Seria eu outra pessoa que eu não pensava ser.
Estaria eu cedendo a ser outra pessoa que não eu mesmo.
Ou, de fato eu nunca fui o que representava ser.
Ou que não era realmente.
Tive medo em ser algo distinto do sempre pensei ser.
Seria eu José e não Antonio.
Refletiu em mim um José paranóico, que pudesse ter cometido atrocidades. Repudiavam a mim. Eu estive preso, estive num hospital, havia viajado por muitos mundos distantes da terra. Estive em outras terras-países.
Os outros me evitavam e me tinham com um ser em estado terminal.
Diferente e estranho. Sozinho no mundo.
Vagamente, sonâmbulo, morrinhento e perambulante já era outra pessoa.
Convencido já me dava conta que eu era outra pessoa que não eu mesmo.
Eu mesmo era a inverdade, irrealidade.
Sofrendo e com medo e assustado lutei contra as evidências para me estabilizar, para me reencontrar.
Não queria ser o ser que estava ruminando em forma de espírito, inundando de certezas incertas.
Aos poucos renascendo pude me encontrar comigo mesmo, Antonio
FIM
Estava sentado em minha cadeira do papai com meus pensamentos dispersos e bem longes daquela sala.
Olhava as paredes brancas e enxergava de forma transparente, que atravessava o concreto para bem aquém.
Sonolento parecia que minha alma ora se afastava de mim.
Sobrava o meu corpo e mais algo que não identificava.
Resquícios perambulavam meu ser.
Seria eu, eu mesmo.
Seria eu, o que eu mesmo representava para os outros.
Sentimentos não diziam quem era eu de fato.
Pessoas me viam como!
Seria eu outra pessoa que eu não pensava ser.
Estaria eu cedendo a ser outra pessoa que não eu mesmo.
Ou, de fato eu nunca fui o que representava ser.
Ou que não era realmente.
Tive medo em ser algo distinto do sempre pensei ser.
Seria eu José e não Antonio.
Refletiu em mim um José paranóico, que pudesse ter cometido atrocidades. Repudiavam a mim. Eu estive preso, estive num hospital, havia viajado por muitos mundos distantes da terra. Estive em outras terras-países.
Os outros me evitavam e me tinham com um ser em estado terminal.
Diferente e estranho. Sozinho no mundo.
Vagamente, sonâmbulo, morrinhento e perambulante já era outra pessoa.
Convencido já me dava conta que eu era outra pessoa que não eu mesmo.
Eu mesmo era a inverdade, irrealidade.
Sofrendo e com medo e assustado lutei contra as evidências para me estabilizar, para me reencontrar.
Não queria ser o ser que estava ruminando em forma de espírito, inundando de certezas incertas.
Aos poucos renascendo pude me encontrar comigo mesmo, Antonio
FIM