ATARAXIA (JMJ-RIO 2013)
 
Quem viver verá. A igreja começa a trilhar novos caminhos. Ouso dizer, que no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, a Igreja Católica poderá ser entendida como antes e depois da Jornada Mundial da Juventude, JMJ 2013.
Copacabana transformou-se no mundo da fé. Mundo sim, mais de 175 países, marcaram presença neste evento sem precedente na história da cidade do Rio de Janeiro.
O congraçamento entre estes povos, não estava num linguajar comum, mas num elo de fé entre os jovens e Jesus, entre o povo e o Papa.
Estava bonito de se ver. Estava bom de participar. A harmonia se fez presente em toda sua extensão, em todos os meandros organizacionais dos próprios participantes.
Um evento marcado pelo prazer do convívio harmonioso, pela profunda fé reinante nos corações de uma massa humana, buscando um mesmo objetivo.
Não, Copacabana nestes últimos dias, não pareceu ser um lugar comum, mas o lugar aonde todos pareciam ter encontrado a sua eudaimonia, o seu desabrochar humano.
Não foram apenas os católicos a participarem deste grandioso evento. Estiveram ali pessoas de diferentes correstes religiosas; ao final das contas, Deus é único e a fé remove montanhas. Não há barreiras que separem a verdadeira fé. A fé sem preconceitos de etnias, de posição social, de cor e da diversidade de cultura reinante entre os povos da terra.
Não houve espaço para a demagogia política reinante em nosso país. Desapareceram por completo, aqueles que são apenas bem feitores de ocasiões, desenvolvimentistas apenas das oportunidades, usurpadores constantes do bem estar coletivo e da harmonia, tão desejada pelo povo.
Este foi o exercício maior de demonstração já visto, que todos podem e devem viver em paz, no amor e na fé, sem interferência e obrigatoriedade em nada que não se queira. Jesus não impôs nada a ninguém, a não ser “amai-vos uns aos outros, assim como “Eu” vos amei”.
 
                                Rio, 28/07/2013
                              Feitosa dos Santos