Liberal de vez
Os problemas do governo se repetem no funcionalismo público. Basta ver a quantidade de concessões que as Leis dos servidores públicos permitem. O discurso da flexibilização, e desalienação do trabalhador, no fundo, não passam de interesses individuais se sobrepondo às ordens sociais. Por exemplo: a redução da jornada de trabalho. Falta gente nas repartições públicas e mesmo assim se discursa em favor da diminuição na carga horária de trabalho; o custo de um funcionário público, seja ele juiz, assistente adminstrativo, ou mesmo professor universitário, é sempre mais elevado que o da iniciativa privada. Por quê? porque, enquanto se contrata uns dez, têm sempre mais uns cinco que querendo licença; ou faltam ao serviço e são acobertados pelos atestados médicos, ou reclamam que trabalham demais, e criam resoluções internas lhes favorecendo no que diz respeito à diminuição na jornada de trabalho. Sem falar na improdutividade intrínseca do trabalhador público. Que, reclama e têm na ponta da língua seus direitos, mas na prática, vê-se diariamente uma falta de preocupação com o cliente - o cidadão. Trata mal. Atende mal. Desconta, então, no coitado que vem buscar ajuda: seja ele aluno na escola, paciente no hospital ou cidadão numa repartição pública qualquer. Assim o é na justiça; assim o é nas Universidades públicas; e, ainda querem aumentar a verba na educação?! Daqui uns dias vai ficar igual a polícia, que nos últimos 10 anos teve sua verba aumentada em 75% e a criminalidade continua crescente.
Um dia o brasileiro ainda vai acordar do sonho socialista e virar liberal de vez!