A DOR DO MUNDO

Mal refeito das catástrofes naturais em nosso país, que enlutou muitas famílias brasileiras, eis que de repente parece que o mundo desabou literalmente no não muito distante Haiti, onde novamente fomos afetados por outra catástrofe natural de gigantescas proporções, onde milhares de vida foram ceifadas no mais carente país das Américas.

Nosso país com estreitas relações na reconstrução daquela nação combalida por guerra civil, de repente se viu envolvido e sentindo de perto a dor, o desespero, a fome, a miséria, e outros adjetivos que não gostaria de citar, na tragédia que o mundo moderno jamais imaginou presenciar no início de um ano com tantas esperanças para aquele povo sofrido.

Gente santa predestinada a participar da seleção natural havida no Haiti.

O que está reservado para os sobreviventes?

De repente o mundo despertou o seu lado altruísta, se centenas de pessoas com esse espírito foram dizimadas, em compensação milhões acordaram para comungar a dor do povo haitiano.

A nobre missão de pessoas como D. Zilda Arns, e outros anônimos que ali estavam prestando serviços humanitários, com certeza irá continuar em outro plano, em outra dimensão que sabemos que existe, acredito que elas foram guiadas para auxiliar o despertar na chegada desses milhares de almas para a nova condição etérea, diminuir o sofrimento daqueles que não crêem na existência da vida após a morte.

Os desígnios do plano divino não são de fácil compreensão para o ser humano de um modo geral, o amor de Deus é incomensurável, a fé no criador e esse amor divino nos trás a esperança da salvação e a vida eterna no reino de Deus, creio que esses milhares de seres espirituais em breve estarão em algum lugar no paraíso, irradiando luz para ajudar seus descendentes a superar o trauma aqui vivido por ocasião da separação, e reconstruir com a ajuda humanitária mundial a reerguer a nação haitiana superando assim a dor do mundo oriunda do fatídico dia 12 de janeiro de 2010.