Há?
Nunca fui tolo o suficiente ou necessitado o bastante para crer nessas falácias milenares como: As máscaras sempre caem, no entanto não há sempre quem as sustentem? O tempo cura tudo, se fosse verdade teríamos relógios a psicólogos e ponteiros aos remédios.
É de válida importância à consolação diante de perdas, sejam elas sentimentais ou fisiológicas, mas precisamos ser hipócritas o bastante para fingir que nos importamos ao nos acomodar em nosso trono de conforto? Sempre fui admirado por aqueles que não demonstram o mínimo de interesse ao sentimento alheio pelo único fato de assumir o real papel existente, nos é alheio!
Não digo de nenhuma forma a não amar o próximo ou mesmo desrespeitá-lo, não, mas assumir o nosso verdadeiro papel de consoladores vãos com um mínimo de importância ao sofrimento é fundamental para compreendermos quando nos ocorrer o mesmo.
Quem deseja ir a lua não mede esforços, mas os que o ajuda a chegar lá, esses procuram a inércia como comportamento padrão.
Se fosse-nos de fato caridosos, se é que é válida aqui a gramática, procuraríamos aceitar nosso papel e interpretá-lo magnificamente nessa cômica tragédia. Mas o que me leva a debater tanto tal tema?
Uma frase perdida em pensamentos: Há quem procure tanto compreender o próximo que abandona a si. Há?