AI QUE RAIVA
Sinto a falta de você!
O silêncio no meu peito vai além, busca pelos sons que preenchiam os recantos do meu ser.
A casa está vazia – Que fizeram de mim...
Sinto-me como um joguete sem vida tal qual aos que ainda encontro nalguns cantos, e me trazem de volta à realidade, tudo é ausencia...
Ai que raiva dos anjos que estão agora juntinho de você, enquanto eu aqui distante...
Entre filhos de pais mortos e os mortos-vivos, sem mais nada poder, senão provar do lado oposto da moeda...
Como seguir em meio às lembranças de um anjo que se foi – prá onde nem sei...
Diante das incógnitas que me enfurecem reconheço o quanto sou impotente, de resto as reticências intercalando o meu vazio, minha raiva, minhas saudades...