DESJEJUM
Estou a degustar o meu café da manhã.
E, enquanto isso no Leblon...
Menina de treze anos é encontrada morta. Seu corpo jazia nu e desfigurado em terreno baldio ao lado de sua casa.
O corpo havia sido encontrado por um cachorro que, inconformado com o fato de a criança não se mexer e por isso não queria com ele brincar, começou a latir incessantemente e isto começou a incomodar os vizinhos que num ímpeto de curiosidade, que depois veio a se mostrar mórbida, acabaram encontrando o corpo da criança.
A polícia foi comunicada e em minutos todo o terreno estava cheio de policiais, de repórteres-sangue-sugas e de curiosos sequiosos em aparecerem no noticiário das dezoito horas.
Alguns, até banho tomaram.
Segundo se soube, a menina morava só com o pai.
Um polaco cuja aparência se assemelhava à de uma porca prestes a parir. Beberrão e desempregado, viviam dos proventos do trabalho da menina que por ele fora introduzido na prostituição desde a mais tenra idade.
Ela fora violentada e logo em seguida estrangulada, além de ter o seu corpo todo desfigurado por um de seus clientes que ao sair, ainda desferiu dois tiros no peito do cafetão paterno e por final, acabou roubando-lhe os despojos.
Trágica notícia! Mas que a ninguém mais choca.
Deveras, acostumamos com ela no desjejum.
Acompanhado de pão francês, aveia, suco de laranja, flocos de milho, um pouco de leite quente e é claro, o tradicional cafezinho.
E, apenas amanheceu!
Para o resto do dia o cardápio é muito variado, são muitas as opções.
Faça a sua!?