PRÊMIOS PARA CORRUPTOS
PRÊMIOS PARA CORRUPTOS
“A tempestade, as dores e decepções passam. As situações mudam de um momento para outro. A tristeza se torna alegria, o abatimento vira ânimo, a doença desaparece, a turbulência converte-se em paz e a derrota em vitória. Não se deixe vencer... Acredite em Deus, numa força do tempo a seu favor, num destino bom, convicto de serem possíveis às transformações.” (Lourival Lopes).
Ser corrupto no Brasil atual tem as suas vantagens. No entanto, o político tem que perder a sensibilidade, a honradez e dizimar a ética para suportar os comentários e críticas da mídia. Político honesto no parlamento brasileiro é esquecido e isolado pelos demais. Se ele quer batalhar para conseguir aprovar qualquer Projeto de Lei, terá que ingressar no timaço dos corruptos e se tornar um deles. Dizem que o nosso País é Pai e não padrasto e, a nação brasileira uma mãe e não uma madrasta. A sagacidade política cresce a passos largos, as nuanças perniciosas são vistas a olhos nus e, os que agem assim não estão preocupados, pois sabem a pizza pode ser saboreada, degustado com vinho, uísque ou champanhe.
No cenário, na tela cinematográfica quando surge uma nova novela, um novo filme, os espectadores são em grande maioria, pois cada um quer levar a sua fatia para casa. Sinceramente, jamais passamos por momentos infelizes e vergonhosos como estamos passando agora. De Sarney para cá a política brasileira foi uma lástima. Crime e Prêmio – “Conselho do Ministério Público consagra a impunidade ao garantir uma aposentadoria de R$ 24 mil a Demóstenes Torres, mesmo que esteja afastado”. Compensou, embora tenha sido cassado pelas relações com o bicheiro Carlinhos cachoeira, Demóstenes foi premiado pelos colegas procuradores.
Por Dentro da Decisão – Por sete votos a cinco os conselheiros decidiram que Demóstenes deve ser considerado membro vitalício do Ministério Público (MP) de Goiás. Significa que ele não poderá ser demitido e que sua punição se restringe a suspensão, advertência e aposentadoria com vencimentos integrais de R$ de 24,1mil. Aqui indagamos: “Compensa ou não ser corrupto no Brasil”? Claro que compensa, pois a impunidade é o ponto forte da política brasileira. Curiosamente, o próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel votou a favor de Demóstenes Torres, e será beneficiado com a nova interpretação. Infelizmente, nesse caso, a decisão do Ministério Público, a quem sempre coube zelar pela conduta dos agentes políticos, representou a vitória da impunidade. Outro político mostra a sua cara e se abastece da vingança para derrubar o candidato a presidente da República pelo PSB pernambucano, Eduardo campos. Esse político que citamos trata-se de Ciro Ferreira Gomes, preterido pelo PSB na disputa pela Presidência em 2010, ele dá o troco e torna-se uma pedra no sapato da candidatura de Eduardo Campos e pode até deixar a legenda. Sujeira geral. Um poleiro de papagaio com certeza. Último Round – Nova briga entre Eduardo Campos e Ciro Gomes pode resultar num racha. Ciro e Cid Gomes, por sua vez, permaneceriam na condição de aliados de primeira hora do governo. A manobra, no entanto, corre sério risco de fracassar.
Essa pressão isolada que os irmãos Ferreira Gomes estão fazendo, segundo o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), é um constrangimento que não serve ao PSB nem ao governo. Ciro Gomes se reuniu com Gilberto Kassab, presidente do PSD. Mais uma vingança a vista senhores. Capital disputado: Ciro Gomes tenta inviabilizar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República pelo PSB. Confira a força da legenda segundo nos informa a Revista “Isto É”: 2 ministérios; 6 governos de Estado; 26 deputados federais em exercício; 4 senadores em exercício e 5 prefeitos de capitais. É briga de cachorro grande dotados de raivas, mas sem hidrofobia. A briga torna o calor da refrega política numa batalha campal e dessa batalha muita coisa pode surgir.
Vamos aguardar com expectativas. Cid governador do estado do Ceará com dias contados. As últimas críticas de Cid Gomes à candidatura presidencial de Eduardo Campos arrebentaram a corda no PSB. O governador de Pernambuco, presidente da legenda, já iniciou nos bastidores o processo para expulsão de Cid Gomes até o fim de maio. A0 última cartada do governador cearense foi oferecer a Campos, a pedido do PT (Partido dos Trabalhadores), a vaga de vice na chapa de reeleição de Dilma Rousseff. O arranjo levaria petistas e socialistas a apoiar candidatos do PMDB aos governos do Ceará, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Nada feito, por enquanto.
Os membros do “Pé na Cova” - ou “Coveiros de Plantão”, membros da Comissão da Verdade, pediram a exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, morto no Uruguai onde se encontrava exilado. A família suspeita que ele tenha sido assassinado por envenenamento. A investigação sobre a causa da morte do ex-presidente tem apoio da Comissão da Verdade. O corpo deve ser exumado, pois a família suspeita que ele tenha sido assassinado por envenenamento. A investigação segundo “O Globo” está apoiada pela Comissão da (In) Verdade. Depoimento para um documentário da TV senado, em 2006, o ex-agente da ditadura uruguaia, Mário Barreiro, fala sobre a morte de Jango – como o ex-presidente João Goulart era chamado. Segundo ele, o ex-presidente teria sido envenenado com a autorização da ditadura brasileira.
Será que a “Comissão da Verdade” só sabe desenterrar defuntos, pois foi o que fez até agora. Como pode uma Comissão ser nominada de Verdade se está procurando incriminar os militares das Forças Armadas Brasileiras e todos sabem que os terroristas executaram mais de 300 militares. Quer dizer que matar para eles é coisa normal. Querem descontar as diabruras que fizeram em cima dos militares. Eles estão soltos assumindo funções importantes e já querem incriminar o ex-presidente Figueiredo e eliminar as forças do Supremo Tribunal Federal (STF). “Conseguimos colocar um comprimido naqueles remédios que eram importados, que vinham da França. Sabíamos que o João Goulart, indefectivelmente, teria que morrer quando tomasse o comprimido. E logicamente ia dar uma hipertensão e ia morrer”, disse. Jango morreu em dezembro de 1966, durante o exílio, na Argentina. No atestado de óbito, a causa da morte é vaga: doença. O corpo foi enterrado em São Borja, no Rio Grande do Sul.
Depois do depoimento do ex-agente, o Ministério Público Federal começou a investigar as circunstâncias da morte de Jango. A investigação ganha, agora, o reforço da Comissão Nacional da Verdade. A família já autorizou a exumação dos restos mortais do ex-presidente. Ainda neste mês, o Ministério Público e a Comissão da Verdade vão definir os próximos passos: o pedido oficial de exumação à Justiça Federal e a formação de uma comissão internacional de peritos. “Nós combinamos de entrar em contato com os governos da Argentina e do Uruguai”. Possibilitando as perícias desses países que acompanhem também a exumação.
“Também buscarmos tecnologias de outros países, se isso puder contribuir de forma significativa para a perícia, vamos buscar isso também”, comenta Suzete Bragagnolo, procuradora do Ministério Público Federal. Para João Vicente Goulart, filho de Jango, o esclarecimento da morte dele é importante para a família e para o país. “Eu acho importante para o Brasil recuperar a sua história, recuperar a história daquilo que aconteceu durante os anos da ditadura”, disse. Vejam - executado pela Aliança Libertadora Nacional (ALN) Carlos Alberto Maciel Cardoso em novembro de 1971. A Comissão Especial considerando os termos da Lei 9.140/95, não reconheceu a responsabilidade do Estado na morte de Carlos Alberto Maciel Cardoso. O relator do caso, Paulo Gustavo Gonet Branco, em seu voto concluiu: Não há elemento de convicção que dê suporte à tese de que o óbito ocorreu nas condições descritas no art. 4º. Da Lei 9.140/95. A morte foi considerada como um justiçamento de um traidor. Eles conseguem tudo para se livrarem das penas judiciais.
A VPR teve 37 de seus dirigentes e militantes mortos em razão da luta contra a ditadura. Desses casos, 12 constam na lista publicada do Anexo da Lei 9.140/95 e 19 foram apreciados pela Comissão Especial. Os outros seis são de mortes ocorridas no exterior ou de famílias que não entraram com processo no Ministério da Justiça; O - Colina - teve dois militantes mortos, um caso foi apreciado pela Comissão Especial e o outro a família não recorreu. Eles não frisam os mais de 300 militares que foram barbaramente assassinados e a famigerada Comissão da (In) Verdade não apurará nada. Armando Teixeira Fructuoso, João Batista Franco Drunond, Joel Vasconcelos Santos, Lincoln Bicalho Roque, Luiz Guilhardini, Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar, Ruy Frazão Soares, Adriano Fonseca Filho.
Antonio de Pádua Costa, Antonio Guilherme Ribeiro Ribas, Arildo Valadão, Bérgson Gurjão Farias, Cilon de Cunha Brum, Ciro Flávio Salazar Oliveira, Custódio Saraiva Neto, Daniel Ribeiro Callado, Dermeval da Silva Pereira. Dinalva Oliveira Teixeira, Divino Ferreira de Souza, Elmo Corrêa, Gilberto Olímpio Maria, Guilherme Gomes Lund, Helenira Rezende de Souza Nazareth, Hélio Luiz Navarro de Magalhães, Idalísio Soares Aranha Filho, Jaime Petit da Silva, Jana Moroni Barroso, João Carlos Haas Sobrinho, José Humberto Bronca, Amaro Luis de Carvalho, Emmanuel Bezerra dos Santos, Manoel Aleixo da Silva, Aderval Alves Coqueiro, Devanir José de Carvalho, Dimas Antônio Casemiro e Joaquim Alencar de Seixas.
A política Operária –Partido Operário Comunista –A Organização Revolucionária Marxista (POLOP-POC) Política operária surgiu da fusão entre setores da juventude do Partido Socialista (seção Guanabara) com grupos de intelectuais organizados em torno das teorias de Rosa Luxemburgo, em São Paulo e um grupo de juventude trabalhista (seção de Minas Gerais), O I Congresso de fundação ocorreu em 1961, sendo a ORM-POLOP a primeira organização de esquerda revolucionária a surgir no Brasil, excetuando-se os grupos Trotskistas.
Em meados de 1967, no seu IV Congresso, a organização se dividiu: um grupo, se unido à Dissidência Lenista do PCB (Rio Grande do Sul) formou o partido Operário Comunista (POC), e dois outros, defendendo posições de luta armada imediata, se legaram a setores saídos do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), dando origem à VPR e ao Colina. Mais tarde , em 1970, o POC se dividirá e parte dos dirigentes da antiga POLOP formou a Organização de Combate Marxista Leninista – Política Operária (OCML-POLOP). Número de mortos: Três militantes do POC foram mortos pela repressão no Brasil, sendo um vinculado ao Movimento Comunista Revolucionário (MCR), grupo ligado ao partido existente no Rio Grande do Sul.
Quatro outros foram presos no exterior: dois no Chile e dois na Argentina. Eduardo Collier Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, Gildo Macedo Lacerda, Honestino Monteiro Guimarães, Humberto Albuquerque Câmara Neto, Jorge Leal Gonçalves Pereira, José Carlos Novaes de Mata Machado, Luiz Hirata, Paulo Stuart Wright e Raimundo Eduardo da Silva. A Comissão da Verdade deveria trazer a público o que eles terroristas fizeram tentando desestabilizar a política brasileira, no entanto, só querem se vingar dos militares e esquecem as maldades que praticaram e um número alto de militares que foram suas vítimas. Em outra oportunidade mostraremos o que os “santinhos” fizeram e a população desconhece tudo. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DO PORTAL CEN- DA ALOMERCE