Andei fazendo um balanço da minha vida e resolvi fazer um relatório por escrito. Ao analisar o texto, deparei-me com algumas falhas, que não sei dizer se, na acepção da palavra, poderiam ser chamados de erros. Se houve, ocorreram de toda sorte, mas descobri que cometi alguns deslizes passíveis de reflexão. Numa linguagem simbólica não resisti ao apelo de, em primeiro plano, verificar a pontuação e símbolos dos quais me vali. Nessa linguagem, um pingo no “i” pode elucidar uma questão!

Comecei pelo ponto de interrogação! Questionei se minhas dúvidas tinham fundamentos e que seriam merecedoras de algum tipo de preocupação. Fiquei sem resposta, pois a versão do “?” divergiu da minha!

Reparei que faltavam muitas vírgulas e a colocação dessas podem mudar inteiramente o sentido das palavras! De fato, muitas vírgulas na minha vida foram mal empregadas enquanto outras essenciais à compreensão foram suprimidas!

O til faz falta, mas sua ausência não causa incompreensão da palavra dentro do contexto! Passei por cima disso!

A crase, esta sim é relevante em determinados casos quando não é facultativa! Pode levar à conclusões equivocadas e nisso pequei algumas vezes!

O acento agudo, ah, este pode mudar o significado das palavras, ou pelo menos fazer com que elas adquiram um sentido que não foi o intencional!

O hífen, embora seu emprego tenha sido reduzido e racionalizado, às vezes separar as coisas é preciso e, nesse caso, ele não pode faltar, mesmo que discorde das regras!

Muitas vezes coloquei ponto e vírgula, quando deveria ter usado ponto final!

Regra geral, o $ faz uma diferença danada! Tente suprimi-lo e terá logo uma reação!

É bem verdade que outras regras que não apenas a pontuação, e outros sinais que aqui não foram mencionados, podem definir o rumo de uma vida, metaforicamente falando, mas, a esta hora da manhã (4:30h) foi tudo que me veio à idéia, e, além disso, é hora de fazer o meu café e me preparar para mais uma jornada de trabalho!

Preciso de um ponto final.

Té... ?