DIGA NÃO AO PARAÍSO II

Sinceramente, por mais que nos meus trinta e poucos anos tenham tentando injetar ao máximo essa ideia generalizante do coitadismo excessivo que as mulheres são oprimidas, eu nunca vi, nem vejo isso não. Não mesmo!

Por exemplo, o que sempre vi foi minha mãe impor coisas ao meu pai, assim como impõe ao meu padrasto, e eles sempre aceitaram pianinhos; o que vejo é minha irmã reger meu cunhado e minha namorada me regrar, assim como as namoradas dos meus amigos sempre os regraram. Claro, tem um caso isolado ou outro em que brutamontes batem em mulheres, da mesma forma como tem casos isolados de mulheres que jogam água fervente na cara ou no ouvido do companheiro ao dormir, por ciúmes ou revide (o que só prova que também, assim como homens, existem muitas mulheres covardes).

Ora, na história, grandes mulheres sempre fizeram grandes homens se render aos vossos mandos e desmandos: Cleópatra foi um caso, que, além de botar Marco Antônio e Júlio César no bolso, Pouco depois da morte de Júlio César, Cleópatra ordenou o assassinato de seu irmão e marido, Ptolomeu 14, que morreu envenenado (como seria fofo as feministas usaram bandeiras de Cleópatra, tal qual socialistas usam a do Che Guevara); Olga Benário é outro exemplo, inclusive era comunista. Ainda mais, também tem casos de mulheres como Simone de Beauvoir – filósofa; e até mesmo Marisa, a mulher do ex presidente Lula; Maria Louca, que foi um membro da coroa portuguesa e ajudou a colonizar o Brasil ao mesmo tempo que ajudava a ferrá-lo. Machado de Assis mostrou em “Dom Casmurro” o poder da Capitu. E mais e mais casos. Maria, a mãe de Jesus é adorada de uma forma muito maior do que José, seu pai ( e deve mesmo). Isso prova quão oprimida ela foi.

Compete lembrar, ainda, que, anos antes de Cristo, Homero em suas epopeias mitológicas, mostrou o que Helena de Tróia desencadeou. A mulher gerou uma guerra. Olhe quão grandioso foi dado a Helena o Status de imponência. Ela foi tratada com grandiosidade, não como uma vagabunda. Olhe como Homero a tratou, e assim perceba que opressão alguma ela sofreu. Enfim, quem aqui não leu “Ilíada” ou “Odisséia” do Homero, pode ver isso no filme “Tróia”, com Brad Pit.

A mulher desencadeou uma guerra. Ou seja, esse pensamento da tonalidade forte da personalidade de uma mulher e seus atos sempre foram, algumas vezes, grandiosos, desastrosos e impiedosos, e mesmo antes de cristo isso já era notório. Hoje em dia é que essa nova esquerda, baseada em Karl Marx, fazendo de modo torto o emprego do “marxismo cultural” é que esse povo vem apagar a força da mulher e tratá-la como um ser fragilzinho e oprimido.

O real problema dessas ideologias como o “gayzismo”, “feminismo”, “regime de cotas” ou a ideologia que cria um racismo para poder massacrar outro racismo etc., é justamente o fato de só querer gerar o conflito de classes e causar a desordem, de modo que a desordem favorece regimes “revolucionários”. Para uma ideologia política partidária revolucionária fazer seu plano político, seja econômico, seja de perpetuação no poder, quanto mais desordem, melhor.

Portanto, o problema desse feminismo exacerbado é querer, com jogo dialético, criar um estereótipo ideológico, que o homem tem que aceitar conviver laboral, amorosa, amigável ou civilmente com mulheres sem caráter algum, ou que, no mínimo, por serem mulheres, façam o que fizer, seus erros não devem ser apontados. Tipo, dizer que todo homem é safado é clichê, mas se você disser que toda mulher é vagabunda é um “crime”. E não estou lutando pelo direito nem de um nem de outro para dizer isso, mas que nenhum dos dois o diga, pois ao dizer, seja de uma parte ou outra, gera o conflito e gerando o conflito fez-se concretizar aquilo que grupos ideológicos partidários, geralmente financiados por alguma elite, queriam que fosse feito.

Então, é bem por aí... O que feministas querem – muitas vezes induzidas pela mídia ou pelo desejo revolucionário - é que o homem seja obrigado a conviver, seja em qual relação for, com mulheres mau caráteres, se baseando na justificativa injustificável de que o homem sempre foi um escroto, sempre fez safadezas e a mulher sempre aguentou isso calada passivamente. Forçando esse tipo de ideia na mentalidade da sociedade. Qual ideia? Que o homem sempre foi e é um troglodita, enquanto a mulher é um arquétipo perfeito da fragilidade humana; que todos os pais são uns grossos, enquanto todas as mães são uma meiguice só, embora as mães deem mais palmadas, enquanto os pais dão mais mesadas. Obviamente também tem o inverso. Assim como tem muito pai omisso e grosso, e vice-versa também.

Infelizmente é assim. De modo que, fazer discurso partidarista, usar a mídia ou ficar nessa pregação da “opressão” às “minorias”, e, no caso do feminismo, forçar a ideia que o homem é um monstro opressor e a mulher uma presa oprimida, é uma das mentiras mais lavada do mundo. Mentira grande!

Hoje em dia mulher joga futebol e luta MMA, profissionalmente. Logo, esses esportes já não são mais ridículos, machistas e ou tão brutais e violentos assim!... Ora, hoje em dia, tais esportes são até fantásticos, idolatrados, bonitinhos, uma arte... Uma coisinha bem mimosa, meiga, inclusive delicada com a invenção do “fair PLAY”, que é a tradução da ternura esportiva. Ou seja, agora que elas estão partilhando deles, o conceito sobre eles muda radicalmente.

Sem contar outro fato ainda em que, geralmente, homem não escolhe a mulher com a qual quer viver, conviver, namorar... Esse papel sempre ficou para as mulheres. O homem tenta seduzir, mas é a mulher quem escolhe por quem quer ser seduzida. É assim e sempre foi assim. Ora, tem cabra que sabe tanto que não tem chance com tal mulher, uma ou outra que ele nem se atreve a cortejá-la, pois saber que tomará certamente um “fora”. Elas sempre escolheram a dedo o homem que quer para ter ao seu lado. Tudo bem, uma ou outra “fica para titia”, mas porque extrapola no direito de ser seletiva. Ainda compete falar que, normalmente, a maioria delas escolhe motivada por algum interesse, seja financeiro, intelectual, posição social, estética (este fica em segundo plano, quase sempre, no sentido de convivência permanente, já para elas tirarem uma casquinha, é o primeiro critério de interesse) ou amor (este ainda fica numa posição depois da “estética”).

Até porque estamos vivendo, amorosamente, a geração mais doentia que já existiu... Em que as pessoas não amam; inventam o amor, assim como inventam o formato ideal das pessoas que devem ser amadas.

Assim sendo, da mesma forma como tem homem capaz de construir um verdadeiro afeto por uma popozuda, ou por uma mulher muito linda, mesmo que nem seja tão boa de cama assim, tem mulher que, descaradamente, só é capaz de amar ou o cara rico, ou o cara inteligente ou o bom de cama (este é principal critério para elas), mas como elas só vão saber disso após terem se doado ao cara que lhe apresentou logo uma daquelas outras qualidades (status, finanças, inteligência etc.), pois elas não saem trepando com um e outro como forma de processo seletivo para escolher o marido, o critério de ser “bom de cama” apesar de ser o principal, não é o primeiro... Bom, claro, isto não é uma crítica pejorativa, pois elas têm todo o direito do mundo de elencar como qualidade em uma pessoa aqueles critérios acima mencionados: esperteza, inteligência, status, conta bancária... Enquanto a humanidade das pessoas, seja para homem ou mulher, fica no patamar dos sete palmos abaixo do critério determinante qualitativo entre os casais na escolha de seus companheiros.

Bom, se temos a noção básica de que o mundo é muito vasto, não imaginem que ele se resume a uma tela de TV, a um programa, a um jornal ou revista. Não! E sendo assim, neste nosso vasto mundo, existe de tudo: pai e bom e ruim; Mãe boa e ruim. Pai grosso e carinhoso; mãe grossa e carinhosa. Pai omisso e presente; mãe omissa e presente. Homem violento e mulher violenta... E por aí vai. Assim a vida segue e as várias relações sociais mundo afora se desenrolam, ao mesmo passo que, se, seja homem ou mulher, extrapolar a vossa ruindade, violência ou grosseria merece repulsa e punição moral, social ou jurídica.

Desse modo, o que não podemos aceitar passivamente é que nossas vidas sigam rendidas nesse joguinho dialético esquerdista do “politicamente correto”, montado para gerar conflito de classes e iludir o povo que por trás de tais conflitos, há uma pessoa ou um grupinho formado ideológica, partidária e politicamente, que resolverá o conflito defendendo os “fracos e oprimidos”, mesmo que tal fraqueza e opressão sejam uma invenção e estratégia política de um esquema revolucionário volvido no sentido de trabalhar um jogo dialético que confunda a mentalidade da sociedade e cause a desordem, baseado no esqueleto de uma ideia de “politicamente correto”, quede correto nada tem a não ser o desejo de gerenciar intriguinhas entre classes sociais que se diferenciam.

Na verdade, algumas pessoas e alguns grupos, apartados de seus devaneios juvenis, devem entender que elas não são o Batman ou os Thundercats, ao passo que eles jamais serão capazes de salvar ou mudar uma cidade, um Estado, um país, nem sequer o mundo. Sobretudo se essa mudança é preferível e almejável pela via política. Se assim o for, resta declarada de vez a sentença do impossível. Estas pessoas ainda não aprenderam que o homem é um ser imutável. Ele é homem e ser homem é ser várias coisas em um só ser. Logo, querer reduzir ele a um único estado e espírito de comportamento é a maior das falhas humanas.

Sinceramente, é de mim, sabe?, eu tenho certo repúdio a pessoas com complexo de Super-Homem.