DIGA NÃO AO PARAÍSO I
Claro que as pessoas têm todo o direito de exigir e apontar o mal da corrupção. Só será ineficiente um efeito prático, sobretudo se esse efeito é uma esperança imediata, pois conforme nossa estrutura educacional, política e ideológica no domínio do poder, a corrupção não é tida como um crime, mas como um costume cultural de que xingar quem está no poder corrompendo, ‘roubando’, ganhando ilicitamente, “mamando” é ato justiceiro. Entretanto, só até o tempo em que aquele que xingava e apontava os corruptos chega ao poder ou ter correlação com ele, pois quando estão “por cima” e no poder, já mudam de opinião e passam achar também que a máxima “o mundo é dos mais espertos” é uma máxima suprema, logo quantos mais algumas pessoas “ganham” em cima da ignorância e da ingenuidade alheia de outras, regozijam, ficam felizes se achando os ‘bambambans’ da inteligência nacional.
O problema não é criminal; é costumeiro. O problema não é policial; é cultural.
Dessa forma, de acordo com a simetria federalista, a gente aqui, eu, você e outros, vamos exigir, falar, falar... Reclamar, reclamar, se indignar e criticar, mas não vamos ter nada em troca, imediatamente. O sentido de causa e efeito é mínimo. Por exemplo, se, isoladamente, sozinho ou em grupinho, a gente ao reclamar, exigir, apontar e até requerer algo em relação à saúde de algum município, podemos conseguir, uma ambulância ou uma UTI, sei lá... Porém, de acordo com a estrutura comportamental do brasileiro e do seu cuidado com a coisa pública, logo, logo morga tudo de novo facilmente. Param logo de dar atenção, principalmente se aquele grupo ou pessoa isolada que antes reclamava e exigia, chegar ao poder. Claro, não havia unidade popular, logo, se esta pessoa que antes apontava o governo passado e exigia, cuida de corromper também, não haverá quem aponte e exija, a não ser outra pessoa ou grupinho isolado que também almeja o poder.
Outrossim aquele que reclama e aponta muito sem que haja uma unidade popular em relação às corrupções, geralmente se acha, sinceramente, o salvador da pátria e o melhor dos homens, até chegar ao poder, ver que ninguém se importa com aquilo que antes ele se preocupava, encontra o terreno limpo para falcatruas e, muito provavelmente, falcatruará também.
Mas ora!, claro, devemos nos preocupar com a corrupção. Não concordo com ela, jamais... Devemos nos preocupar com a falta de cuidado com a coisa e com bens públicos. Isoladamente, eu me preocupo, ele se preocupa, tu te preocupas, nós nos preocupamos. Entretanto, sei que no plano inicial é ineficaz. Pois a gente que tem esse pingo de noção, falaremos, falaremos, mas efeito prático necessário não teremos nenhum.
Desta feita, COMO EU TENHO PLENA NOÇÃO que esse discurso "anticorrupção" só favorece a quem quer tomar o poder... Como é assim no caso de muitas cidades ou Estados, em que a esquerda nua e crua ainda não está no poder, embora seja uma oposição que discordo administrativa, legislativa, judicial, política e ideologicamente (ou mesmo se eu concordasse), eu não vou comprar esse discurso, se sei que quem quer o poder, caso não tenhamos uma unidade federativa e nacional volvida nesse plano educacional de vetar ao máximo a corrupção, só servirá para colocá-los no poder e eles através da corrupção irem fazendo planos totalitaristas.
Sendo assim, minha luta é a de fazer parte de uma nova geração que pregue uma nova intelectualidade e uma nova forma de ter posturas. Brasileiro hoje é assim: xinga a corrupção alheia, mesmo estando ele dentro e concordando com uma dada corrupção quando lhe favorece. Exemplos: tanto o caso do Lula fazer nome em cima de Collor pra fazer mensalão, como o cara que não gosta que furem a fila no lugar dele, mas quando ele está lá atrás da fila, e ver alguém na frente amigo seu, entrega o boleto pra ser pago e espera fora da lotérica. É mais ou menos assim.
Portanto, concomitantemente vou servindo a essa nova injeção de esclarecimento das coisas, novas ideias, denúncia de como age o atual sistema revolucionário da esquerda que quer totalizar tudo, denunciar o jogo dialético, o "marxismo cultural" e o jogo do "politicamente correto" no plano político concreto.
De modo que, se tenho um corrupto que rouba só pra ele e um que quer roubar pra fazer um plano totalitário de hegemonização, ou de uma ideologia ou de um partido, vou ficando com o primeiro. É por aí.
Quer uma prova maior desse totalitarismo do que eu aqui estar sendo vetado dos espaços públicos opinativos só porque tenho ideias contrárias às ideias esquerdistas. Sendo essas pessoas que CORROMPEM a livre expressão quem estão oprimindo a livre expressão, foram as mesmas pessoas que lutaram contra outros regimes e lutam contra a corrupção de outras pessoas até que elas cheguem ao poder. Isso quer dizer que, chegando ao poder, nada é ser diferente a não ser os “joguinhos de palavras". Meu perfil está no ostracismo desses grupos OPINATIVOS, quer maior ato ditatorial do que este? A expressão não é mais vetada com AI-5, mas é vetada nas esferas públicas dominadas de militantes esquerdistas. Oxe! É uma tirania pela outra!
Dessa forma, precisamos de uma gente que repudie o antigo governo militar, pois este mereceu e merece repulsa mesmo. Foram uns tiranos. Mas também precisamos de pessoas que não aceitem tão passivamente essa nova ditadura populista e o totalitarismo esquerdista-socialista no Brasil. Precisamos de democracia e de conviver com ambas ideologias, cada qual na sua esfera de discurso fora do totalitarismo e conservando atitudes que extirpem qualquer ato corruptível. Com punição moral, social ou jurídica simultaneamente. Cada uma isoladamente não dá certo. Torna-se ineficaz o processo repulsivo da mesma forma.
O que tem que prevalecer, de preferência, é a democracia nua e crua; não ela ficar sendo usada como instrumento de uma eterna busca pelo totalitarismo esquerdista. O que tem que prevalecer, de preferência, é o capitalismo nu e cru; não esse socialismo fajuto, que, ainda, da forma como já restou claro que é inviável se firmar como modelo econômico, não conseguindo, repito, ainda, implantar o socialismo em essência, faz apenas do capitalismo um objeto de balbúrdia social. Logo, ficam as ideias socialistas servindo tão-somente como manobra, sobretudo midiática, de instigação para as diferentes classes conflitarem utilizando-se de um jogo confuso de ideias. A forma dialética mais arruaceira que existe para gerar a confusão psicológica do povo. Tipo: “pobre x rico”; “negros x brancos”; “homossexuais x heterossexuais” fundamentados na ideologia da pregação do “politicamente correto” que de correto nada tem, mas de apenas um artifício para gerar a confusão da mentalidade social no meio da nação para servir como um mero plano de a esquerda comunista fazer a manutenção, de preferência eterna no poder, visando em um futuro breve exercer seus planos ideológicos para pôr em prática aquilo que ainda é teoria. Enquanto isso elites, seja política, seja empresarial vivem se robustecendo financeiramente para ter voz e comando nas relações sociais, causar a desordem e, quem sabe, por em prática planos “revolucionários” para tornar o mundo em uma ilha da fantasia, mas que não sai da fantasia. É algo muito megalomaníaco e monomaníaco. Retiram o poder de a nação se mover por si só e transferem isso para meia pataca de gente, envolvida diretamente na política, que acha que salvará o mundo, quando, na verdade, na maioria das vezes, são incapazes de salvar a si mesmos.
Temos que dizer NÃO a qualquer formato de totalitarismo. E o atual formato da América como um todo, bem como de uma parte da Europa com a Rússia e da Ásia com a China, além de já se comportarem em parte como governos totalitaristas, almejam que isso seja implantado no mundo todo.
Outrossim, contra isso tudo quem mais merece respeito é o cristianismo, que, queiram os revolucionários ou não, ainda é a ideologia, embora voltada ao plano espiritual, quem faz esse combate opositor a tal esquizofrenia esquerdista.
Por isso eu digo que nessa geração não tem mais jeito para o Brasil no sentido de extirpar do âmago nacional do brasileiro a corrupção. O que resta é investir na educação e numa nova onda intelectual que eduque muito bem o Brasil nesse sentido. Mas precisa de gestão. Muita gestão. Muita. E esse governo atual não pretende ter uma nação muito educada. Não mesmo. É como se a estupidez fosse uma arma mercadológica do marketing político e nacional para se manter as relações sociais brasileiras.
Portanto, não adianta uma pessoa isolada ou outra, grupinhos isolados ou outros brigar e lutar contra a corrupção (de modo que a maioria desses grupinhos são aqueles grupos, ONG’s e associações esquerdistas que xingam a corrupção alheia do adversário para tomar o poder e corrompe do mesmo jeito, uma vez que não tem unidade nacional de combate à corrupção). Não adianta a indignação voluntária isolada de uma pessoa ou de ‘grupecos’ que querem o poder xingando os adversários corruptos, quando, na maioria das vezes chegando lá corrompem também as relações de poder. É complicado. Não tem como, pois quem está no poder, assim como a mídia, cortejam a corrupção, enquanto o povo, de uma maneira bem geral, trata a corrupção com desdém, pois a maioria do povo brasileiro há 513 anos está treinada a agir de forma corrupta.
Precisamos de outra geração mais fortalecida, intelectual e educacionalmente. Precisamos de outras esferas de poder. Não de outros conceitos. Nem isso. Que perdurem os atuais: capitalismo, democracia, socialismo, comunismo, esquerdismo, direitismo, conservadorismo, revolucionários, reacionários etc... Sem problema, só precisamos de uma nova geração mais robusta nesse quesito. Obviamente, sempre muito, mas muito mesmo bem educada. Assim não o sendo ficaremos no eterno dilema político de não votar em que é melhor, em quem mais presta ou em quem é mais benéfico ao poder; mas naquele que é menos canalha ou aquele que defende nossos interesses pessoais.
O problema do Brasil é este: ele precisa de outra geração. Ele precisa não só de novas pessoas, mas de novas mentalidades. Um povo que está abaixo da mídia e se sujeita a toda forma verbal que a mídia impõe, não é um povo; é um lixo humano reciclável a interesses alheios de pessoas bem sujinhas.
Morro dizendo, esse povo, essa nova geração, sobretudo da esquerda (PT, PSDB, PC do B, PSOL, PV, ativistas de esquerda, sindicalistas e todas outras siglas socialistas) está se lixando para a corrupção; eles se preocupam com quem corrompe. Se não for gente da gente deles, não vale.
Destarte, neste quesito, esta geração já está naufragada. Não tem mais jeito. Pode até uma pessoa ou outra; um grupinho ou outro; um partido político ou outro, se espernear, gritar ou ficar com raiva que, poderá, no máximo, aproximá-los ou aproximar outras pessoas do poder. Entretanto, sanar o problema da corrupção de forma quadrante para ela deixar de ser uma regra de convívio social, 0% de chances de isso acontecer. Só em outra geração, quiçá outra encarnação. Mas, claro, se o cuidado com a educação e a intelectualidade sofrerem mais atenção e uma reforma dinâmica estrutural no seio da questão do cuidado com o que é público e com os alicerces que devem sustentar sadiamente os princípios da vida, liberdade e propriedade, a coisa melhora um pouco. De modo que, esta geração, pelo menos a brasileira, está perdida. E se assim continuar – com essa doença megalomaníaca de quem há tempos integra as esferas do poder político e financeiro, agora nacional e internacionalmente, – continuará sendo, no que concerne às relações de poder, entre sociedade comandante e sociedade comandada, um fiasco sem limites degenerativos.
Por isso enfatizo a seguinte metáfora: o brasileiro não precisa de água, ele precisa de banho!