UM PASSEIO À FAZENDA DO CONFRADE J. CLÁUVER NA SERRA DO CIPÓ.
UM PASSEIO À FAZENDA DO CONFRADE J. CLÁUVER NA SERRA DO CIPÓ.
O confrade J. Cláuver é um homem abençoado. É Professor de Matemática, é escritor e autor dos livros Riacho Fundo (Contos), Brumas sobre a Serra do Cipó (Contos), A Farsa (Romance) e Dicionário Técnico de Prótese Dentária. É Oficial Reformado do Exército Brasileiro, é Técnico em Prótese Dentária. É um cidadão honesto e homem de bem e de Deus.
Nesse último fim de semana estivemos com ele, sua esposa Dona Lina, seu filho Frederico, com sua irmã, cunhado e amigos da família, em sua maravilhosa propriedade rural, onde, fomos recebidos pelos anfitriões com total simpatia e bom-gosto.
O tempo estava firme. O sol meio escondido entre as nuvens. A temperatura agradável, convidativa ao deguste do vinho Cabernet que nos foi servido ao contento. A fazenda nos foi demonstrada, comentada e mostrada. As obras de benfeitorias nos chamou a atenção a partir da confortável ¨Casa-grande¨. Minha esposa Miracy se encantou com a Patolândia da fazenda e as árvores frutíferas. Gostei muito de ver uma fruta de nome Zamboa, semelhante a uma mexerica Polcan, medindo mais de 50 centímentros de diâmetro, cujo odor é agradável, suave e confortante. Chamou-nos, ainda, a atenção um relógio eletrônico de parede cujos ponteiros são invertidos, marcando-se as horas ao contrário. Muito interessante.
O almoço foi servido e regado a vinho e cerveja. A comida-caseira feita pela Dona Lina e auxiliares foi degustada com prazer e satisfação. A sobremesa veio acompanhada de doce de cidra, queijo e sorvete. E a prosa rolou solta até o anoitecer. Muitas piadas foram contadas à mesa. Muitos risos e caçoadas. Enfim, a alegria e a amizade tomou conta de todos ali presentes. J. Cláuver e Dona Lina chamaram o padre Cláudio da paróquia de Santana do Riacho para abençoar o oratório dedicado a N. S. das Graças, à entrada da ¨Casa-grande¨. Mais tarde houve a missa de ramos na capela da comunidade e o leilão tradicional da paróquia. A festança foi completa naquele sábado.
E chegou o domingo. O café foi servido cedo. Uma névoa seca assomou ao redor da ¨Casa-grande¨. O eucalipal e a mata da vizinhança ficaram envoltos na cerração. Os pássaros voavam e gorjeavam alegrementes. E aos pouco os convivas foram achegando-se para o café-matinal. Queijo, biscoito-caseiro, broa de fubá, pão francês, leite, e café-preto foram servidos aos comensais. E a prosa teve início até a hora do churrasco oferecido por J. Cláuver e dona Lina, que nos brindavam com seus ¨causos¨e histórias.
Depois do churrasco a prosa. E até um visitante interpretou músicas à capela gravadas pelo Altemar Dutra. E depois a despedida. Abraços, sorrisos e agradecimentos aos anfitriões. E foi um fim de semana supimpa, daqueles que nos faz acreditar na amizade sincera, acreditar no ser humano, na vida e em Deus.
Ao confrade J. Cláuver e sua esposa D. Lina nosso muito obrigado e parabéns pela maravilhosa propriedade, fruto de muito trabalho, dedicação e amor à natureza da Serra do Cipó.
F I M.