Nuvens
Jogadas no céu quais flocos de algodão... Ou pinceladas em arabescos abstratos por mãos sutis sob uma tela azul-celeste... Que importa a maneira de serem vistas? Existem tantos pontos de vista. Eu mesma já enxerguei as duas versões. Não é assim quando contemplamos uma obra de arte? Cada olhar tem sua maneira de enxergar, apreciar e criticar. Acredito que essa percepção depende do dia e do sentimento que transcende das almas.
Por exemplo: hoje posso olhar o céu e não ver senão um dia de nuvens pesadas prenunciando chuva, ou pequenas manchas brancas em um dia claro de outono ou inverno. Dias normais. Natureza normal. Mas há dias, assim como hoje, em que posso olhar o céu com o olhar da alma e deixar nascer o espírito poeta ou artista. Posso ver telas pintadas e uma essência além do que as nuvens em si podem me mostrar. Talvez eu possa ver a essência do pintor.
Mas somente uma coisa é certa: Deus foi o autor de tanta beleza. O Pintor Supremo que possui a sutileza nas mãos e a bondade na criação.
Percebi que o céu se renova todos os dias em telas mágicas. Várias nuances, arabescos infinitos. Delicados ou pesados, dependendo da estação. Jamais tinha notado isso. Mas hoje eu tive essa certeza. Só pode mesmo ser coisas de Deus. Quem mais faria coisas tão perfeitas? Nem Portinari, nem Van Gogh registrariam a essência da natureza. Somente Deus na sua sublime perfeição.
Mas hoje me perdi nas nuvens. E minha percepção de poeta me fez vê-las como algodão sob um manto azul-celeste na linha do horizonte. Senti a presença mais forte de Deus, enquanto via suas mãos invisíveis jogando-as suavemente no manto azul-celeste, formando desenhos mutantes. Sim, as nuvens são mutantes. Mais uma bondade de Deus para que os nossos olhos não se cansem da mesma visão. Ele sabe que o mais ínfimo dos mortais tem uma atração infinita pelo céu e seus mistérios.
Jogadas no céu quais flocos de algodão... Ou pinceladas em arabescos abstratos por mãos sutis sob uma tela azul-celeste... Que importa a maneira de serem vistas? Existem tantos pontos de vista. Eu mesma já enxerguei as duas versões. Não é assim quando contemplamos uma obra de arte? Cada olhar tem sua maneira de enxergar, apreciar e criticar. Acredito que essa percepção depende do dia e do sentimento que transcende das almas.
Por exemplo: hoje posso olhar o céu e não ver senão um dia de nuvens pesadas prenunciando chuva, ou pequenas manchas brancas em um dia claro de outono ou inverno. Dias normais. Natureza normal. Mas há dias, assim como hoje, em que posso olhar o céu com o olhar da alma e deixar nascer o espírito poeta ou artista. Posso ver telas pintadas e uma essência além do que as nuvens em si podem me mostrar. Talvez eu possa ver a essência do pintor.
Mas somente uma coisa é certa: Deus foi o autor de tanta beleza. O Pintor Supremo que possui a sutileza nas mãos e a bondade na criação.
Percebi que o céu se renova todos os dias em telas mágicas. Várias nuances, arabescos infinitos. Delicados ou pesados, dependendo da estação. Jamais tinha notado isso. Mas hoje eu tive essa certeza. Só pode mesmo ser coisas de Deus. Quem mais faria coisas tão perfeitas? Nem Portinari, nem Van Gogh registrariam a essência da natureza. Somente Deus na sua sublime perfeição.
Mas hoje me perdi nas nuvens. E minha percepção de poeta me fez vê-las como algodão sob um manto azul-celeste na linha do horizonte. Senti a presença mais forte de Deus, enquanto via suas mãos invisíveis jogando-as suavemente no manto azul-celeste, formando desenhos mutantes. Sim, as nuvens são mutantes. Mais uma bondade de Deus para que os nossos olhos não se cansem da mesma visão. Ele sabe que o mais ínfimo dos mortais tem uma atração infinita pelo céu e seus mistérios.