Ariel Goldemberg: exemplo vivo de superação.

A matéria de capa desta semana da Vejinha fala do protagonista do filme "Colegas", Ariel Goldemberg.

Nascido com síndrome de Down e caçula de uma família judia, ele tem Sean Penn como seu maior ídolo.

Desejando que o ator compareça à estreia do seu filme em 1o. de março e fique sentado ao seu lado, Ariel junto com a esposa (isso mesmo que você leu, portadores de síndrome de Down podem casar, sim) juntou dinheiro para ir convidá-lo em Hollywood, tendo esbarrado na questão do visto para entrar nos EUA.

Para ajudar o Ariel a conseguir sensibilizar o Sean a vir ao Brasil, seus amigos fizeram um vídeo emocionante e postaram na web que acabou tornando-se um fenômeno de visitação.

Confesso que o vídeo foi uma das coisas mais emocionantes e verdadeiras que vi nos últimos tempo, deixando minhas lágrimas brotarem à granel e à vontade. Veja que vale a pena.

Uma das coisas que mais chamou a minha atenção na matéria da Vejinha foi a decisão dos seus pais, passado o choque da notícia de que seu filho tinha nascido com a síndrome, foi tratá-lo como os demais filhos.

Talvez tenha sido essa postura louvável que tenha feito de Ariel um rapaz como ele é hoje, alegre, inteligente, criativo e sobretudo, batalhador. Um gigante batalhador.

Um cara que vai atrás dos seus sonhos com as garras afiadas para lutar com as tantas barreiras que sempre surgem pela frente.

Que a história emocionante do Ariel sirva para sacudir a cabeça dos pais que tiveram (ou terão) filhos na mesma situação, para que pensem que não botaram no mundo uma mera peça defeituosa, um estorvo sem futuro, um problema sem solução.

Ariel é exemplo vivo de que é possível conviver com esta realidade acreditando que tudo poderá melhorar, um pouquinho a cada dia, dentro do seu próprio tempo, dentro do seu próprio jeito de ser, de pensar, de gostar, de acreditar.

Que a energia positiva que brota deste jovem de 32 anos seja capaz de se propagar pelos quatro cantos do nosso planeta, servindo para diminuir todo preconceito e intolerância que moram dentro de cada um de nós.

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