O dia em que encontrei Deus.
Um dia eu estava caminhando pelos pastos de nossa pequena Fazenda Santa Fé, que iria acabar mais conhecida como Recanto Cambalacho, mas essa é outra história que ainda vou contar. Pois nesse dia, eu que me vira responsável pelos cuidados com os negócios agrários da família em conseqüência da morte de meu pai, andava por ali pensando no que fazer da vida. Eu nunca gostei de ser fazendeira e nunca me senti sendo. Mas tinha que cuidar das vacas alimentando-as, fiscalizar a tirada do leite e providenciar sua venda. Aquilo era um suplício para mim, mas não tive outra opção, sendo como sou. Pois como eu ia dizendo, lá estava eu andando pelos pastos, quando de repente eu resolvi me assentar, apesar de detestar ser incomodada pelos bichos ali presentes: insetos. Assentei-me e foi assim, de repente: logo eu não estava mais ali. Uma paz muito profunda tomou conta de meu Espírito e eu olhando para o céu, vendo as nuvens carneirinhas, me senti parte de tudo. Tudo era eu e eu era tudo. O mundo se apresentava para mim naquele momento com uma beleza que eu nunca serei capaz de explicar. O que eu sentia era um sentimento único, perfeito. Eu não pensava.Eu sentia. Eu não falava. Eu ouvia. Os sons da natureza eram nítidos e de uma beleza inexplicável. Parecia que eu pairava acima de tudo e a sensação que eu tinha era que iria voar. Foi então que a realidade me chamou. Eu não estava prepara para voar. Agarrei-me ao mato no chão e me vi de repente ali assentada e cercada de formigas que teimavam em subir por minhas pernas. Levantei-me batendo as mãos na roupa para afastá-las e saí da ali. Mas a lembrança desse momento eterno nunca saiu de mim. Me acompanha sempre e certamente foi a mola propulsora para a formação do meu conceito de Deus. Conceito que sinto, mas não consigo verbalizar.
Um dia eu estava caminhando pelos pastos de nossa pequena Fazenda Santa Fé, que iria acabar mais conhecida como Recanto Cambalacho, mas essa é outra história que ainda vou contar. Pois nesse dia, eu que me vira responsável pelos cuidados com os negócios agrários da família em conseqüência da morte de meu pai, andava por ali pensando no que fazer da vida. Eu nunca gostei de ser fazendeira e nunca me senti sendo. Mas tinha que cuidar das vacas alimentando-as, fiscalizar a tirada do leite e providenciar sua venda. Aquilo era um suplício para mim, mas não tive outra opção, sendo como sou. Pois como eu ia dizendo, lá estava eu andando pelos pastos, quando de repente eu resolvi me assentar, apesar de detestar ser incomodada pelos bichos ali presentes: insetos. Assentei-me e foi assim, de repente: logo eu não estava mais ali. Uma paz muito profunda tomou conta de meu Espírito e eu olhando para o céu, vendo as nuvens carneirinhas, me senti parte de tudo. Tudo era eu e eu era tudo. O mundo se apresentava para mim naquele momento com uma beleza que eu nunca serei capaz de explicar. O que eu sentia era um sentimento único, perfeito. Eu não pensava.Eu sentia. Eu não falava. Eu ouvia. Os sons da natureza eram nítidos e de uma beleza inexplicável. Parecia que eu pairava acima de tudo e a sensação que eu tinha era que iria voar. Foi então que a realidade me chamou. Eu não estava prepara para voar. Agarrei-me ao mato no chão e me vi de repente ali assentada e cercada de formigas que teimavam em subir por minhas pernas. Levantei-me batendo as mãos na roupa para afastá-las e saí da ali. Mas a lembrança desse momento eterno nunca saiu de mim. Me acompanha sempre e certamente foi a mola propulsora para a formação do meu conceito de Deus. Conceito que sinto, mas não consigo verbalizar.