Origem do Mal... (Crônica II)



           


O que me aterroriza é o (des)compromisso com a pseudo-verdade que à olhos nus  se corporifica ou se ratifica em outras vertentes do mal;  àquele mal velado deixado em baixo da cama sobre uma armação de ferros que estendida - servirá de recosto ou entreposto no segmento das coisas tangíveis - abduzidas de outros tantos sinais.

Haverá no lucivéu da matéria bruta um entremeio que circulará de alguma sorte na inexatidão do que se deva ou não cingir nos circuitos dos horrores internos e  terrenos?!

Ora, chegaremos a um denominador comum - ou incomum, que indicará a fealdade que temos verdadeiramente, e somos capazes de gerir, no tato ou no olfato, que se prove - na hora miraculosa do tempo que soprará com alvissareiros ventos na direção, talvez, dum nada! que mesmo escurecido e tórrido - renasceria sob uma chuva tímida, a se entrecortar e  a riscar os céus nimbosos! ou que os trigais da memória se refugiassem nos moinhos outonais ( mesmo que não vingassem)!... 

Seguiremos todos... trilhas e rastros... sanguinários, por vezes.

Contudo, haverá que se retome e que se volte à gênese: exatidão ou compreensão dos equívocos provocadores de outros tantos sentimentos descomunais. 

Nesse ínterim, o ser estará contido no equilíbrio ou desequilíbrio, dos espólios estabelecidos desta provisão ou revisão ancestral - mnemônica, a
o trilhar os traços cinéticos alucinatórios que teleguiarão minimidades escondidas, por detrás das visões ignotas, ao serem ramificadas, de dentro para fora do sistema de sentidos.

Consorte, este mal maior que preconizo, deverá perpassar por outras tanta esferas, milimetricamente enraizadas no orbe que passivamente, assiste e refaz a ininterrupta corrente maléfica, que transborda borbulhante e escorre  provenientes de outras bordas.

Que o mal... seja breve. E que a vileza... se encerre. E, não mais... alce voos... 

E que,  o quê , de outros ciclos se renovem... necessariamente, em outras vertentes; não mais naquela do mal; mas sim, àquela propiciadora da desativação e prevenção de outros tantos males.


Pois, o mal, em sua significância e abrangência, poder-se-ia  instalar, desapercebidamente - nas teias dos pensamentos e se corporificar num veneno contumaz, nas áreas insólitas dos sentimentos.

Assim,  deveremos evitá-lo... a todo custo! e exterminar essa raiz - daninha -  pois, na maioria das vezes, coahabitamos com ele - pacificamente... permitindo assim, esse convívio... deixando-o como um hóspede mascarado de bom vizinho?!... 




 




Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 28/01/2013
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T4110787
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.