A PRAIA DE PIÚMA

é mansa como a fala dos mineiros que lotam a cidade. “Meu bem, vou procurar um rosto conhecido. Tchau.” Fui andando e rezando. “Obrigada, Senhor, por tanta beleza! Que lindo a avó puxando os netos na boia! Como os meus conterrâneos estão alegres, jogando peteca! Te louvo pelas famílias indo à pé para as ilhas do Meio e dos Gambás; pelas conchinhas coloridas, que são matéria prima dos artesanatos; pelos pais fazendo castelos para os filhos e pelos vendedores ambulantes. Dá-nos paciência, ó Pai, para suportarmos os carros com som altíssimo. Eta trem bom! Encontrei um conhecido!” “A senhora é mineira?” “Sou, mas moro em Vitória. Você é da igreja São Pedro, da Praia do Suá, não é?” “Não, senhora. Nunca arredei os pés daqui.”