Seus desejos. “Tese da psicologia.”
Nos mais inspirados dos dias, está segunda-feira foi uma das mais engraçadas, e que me encheu de carinho. Pois morrendo de tristeza, percebi que ela, a “namorada,” chorava enciumada, com seus latidos e gemidos, querendo a minha atenção. Olhava para mim de um jeito como suplicar-me. Este colar, eu também quero experimentar.
E assim, num latido estridente, como de um animal carente, ela pulava de um lado para o outro, para a minha atenção, despertar. E ao perceber o que queria, perguntei para ela; “O que você quer, sua danadinha?” E tocando, suavemente em seu focinho, percebi que os seus olhinhos, brilhavam, e de passos e de pulos, foi de encontro ao seu marido, au-au, e com latidos ameaçava arrancar com suas patas, o colar da cabeça do au-au marido. Mas diante! Percebendo fracasso. Sua mente se fixou em frustração. Então foi dormir no relento, seus olhinhos fecharam, sobressaltando aos contornos, dos vincos das rugas. Sua aparência hoje! Não tem mais o seu magnetismo. Pois hoje. Já esta bem velhinha. Que se contrasta, com seus lindos movimentos tão delicados. Então, ilhada em seu mundo. Ficou ali quietinha. Mas, quando o ser humano cruza diante de um desejo, seja lá o que for! A gente isola a área, e vem de encontro emoções. Então regada de emoções, me aproximei do au-au, seu marido, e com carinho, falei: “Chegou o momento meu amigo, divida este seu colar, empresta só um pouquinho para ela, para que acabe toda esta aflição.” E como se ele entendesse, abaixou sua cabeça, e permitiu que o colar, eu o tirasse. E com espanto, eu vi, ele se aproximou dela, e fez com que acordasse, e que viesse ao meu encontro, à espera que eu colocasse aquele lindo colar, que tanto ela queria. E nesta escrita gostosa, fui capaz de produzir este texto, sem muito viajar em ideias. Apenas me envolvi em uma tese da psicologia. E assim obtive um quadro de emoções, e vi. Que os animais, eles tentam se comunicar com os seus donos. Afim, que realizem, os seus desejos. E desta forma eu penso que; O saber interpretar e ouvir as “palavras,” “do cão amigo.” Nos faz crescer em entendimento, com os nossos animais. Mesmo deixando a gente confusa. Eu sinto, “sou um ser, privilegiado.
Neire Lú 23/01/2013